Sesc Taubaté recebe projeto Viva o Choro no feriado de Corpus Christi
O CD resgata obras da velha guarda do chorinho na região
O projeto Viva o Choro de Taubaté, desenvolvido pelo Clube do Choro Waldir Azevedo, encerra na quinta-feira (20), feriado de Corpus Christi, a série de shows de lançamento do CD que resgata obras da velha guarda do chorinho na região. A apresentação acontece no Sesc Taubaté, às 16h, com entrada gratuita.
O espetáculo reverencia a arte de antigos chorões de Taubaté e do Vale do Paraíba. Composições inéditas, muitas delas criadas nas décadas de 60 e 70, ganharam registro inédito em disco a partir de pesquisa realizada pelos integrantes do Clube do Choro.
O projeto foi contemplado pelo Proac (Programa de Ação Cultural) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o que viabilizou a gravação do CD e a circulação de shows gratuitos em cinco cidades da região. Em cada uma delas, um grupo local participa das apresentações como convidado especial, maneira encontrada pelo projeto de dar visibilidade a outros conjuntos de choro da região.
O disco foi lançado em março deste ano. Tanto a gravação do CD quanto os shows são marcados pelo encontro festivo dos músicos, que procuram transmitir a sensação de uma roda de choro informal, como se estivessem tocando na sala ou no quintal de uma casa.
Convidado para o show no Sesc - No show do Sesc Taubaté, o Clube do Choro Waldir Azevedo convida o grupo Chorando na Feira para dividir o palco. O objetivo é fortalecer o cenário da música instrumental popular tocando choros de autores da cidade, como os maestros Fêgo Camargo e Carioca. Além de raridades, como obras de Antônio Cardoso de Menezes, um dos pianistas mais populares do século XIX e natural de Taubaté.
"O espetáculo será uma homenagem aos compositores de Taubaté em formato de roda de choro, reunindo 12 músicos parceiros para mostrar a vitalidade do gênero na cidade e para celebrar o encerramento dos shows de circulação do projeto, após dez meses de ações e pesquisas que deram contribuição inédita para a música brasileira", disse Rogério Guarapiran, um dos responsáveis pela pesquisa para o projeto.
