O maior colégio eleitoral da América Latina ainda não pode declarar neste domingo (7) o seu próximo presidente. Em sua maioria, parte dos 147 milhões de eleitores brasileiros foram às urnas para escolher o próximo mandatário maior do país. Com quase 100% das urnas apuradas, os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) já estão definidos como aqueles que vão disputar o segundo turno das eleições de 2018 no próximo dia 28 de outubro.
Em uma eleição atípica e polarizada entre duas propostas consideradas pelos analistas políticos como duas frentes de ideologias extremamente opostas, algo não antes visto no processo eleitoral brasileiro, um candidato chega amparado pela força construída longe dos holofotes, mas com um conteúdo conservador até então encubado na sociedade. Polêmico, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) traz consigo uma equipe com diversos representantes da reserva das Forças Armadas, onde se destaca seu candidato a vice, o militar da reserva General Hamilton Mourão (PRTB).
Do outro lado, Fernando Haddad (PT) é o representante das classes populares que tenta resgatar o partido que representa, após denúncias e prisões de seus principais mentores. Entre eles, o maior expoente é aquele representado na figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o mês de abril pela operação Lava Jato, acusado por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
A eleição em segundo turno será realizada no próximo dia 28 de outubro.
Eleições em São Paulo - No Estado de São Paulo, o candidato Márcio França (PSB) arrancou na reta final e tomou a segunda colocação que era do empresário Paulo Skaf (MDB) presidente da FIESP/CESP. França vai ao segundo turno das eleições paulistas contra o primeiro colocado nas pesquisas e nas urnas, o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB). Skaf novamente morreu na praia.