Câmara Municipal de Jacareí aprova LDO de 2025

A expectativa atual é de que o índice inflacionário fique em torno de 3,6% com perspectiva de redução da taxa básica de juros (Selic)


O plenário da Câmara Municipal aprovou na sessão desta quarta-feira (26), em Jacareí, por 12 votos (unanimidade), a segunda e última discussão do projeto do prefeito que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2025.

Segundo a LDO, a estimativa de Receita Corrente Líquida (RCL) para 2025 é da ordem de R$ 1.23 bilhão, com destaques para investimentos de R$ 416 milhões na área da Saúde, R$ 342 milhões na Educação e R$ 48 milhões na Assistência Social. Entre as principais receitas de Jacareí estão o Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com R$ 354 milhões, o Fundo de Participação do Município (FPM), na ordem de R$ 141 milhões, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), com R$ 135 milhões, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com R$ 64 milhões, e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com R$ 72 milhões.

Segundo o líder do governo na Câmara, a expectativa atual é de que o índice inflacionário fique em torno de 3,6% com perspectiva de redução da taxa básica de juros (Selic). "Porém, projeção é de que a Selic ainda permaneça em patamares mais altos, por volta de 9%, o que pode impactar o padrão de consumo da população, o desempenho de empresas e uma possível estagnação nos investimentos por parte do governo federal", afirmou o vereador Paulinho dos Condutores (Podemos).

Críticas 

Apesar do voto favorável, os vereadores Luís Flávio (PT), Hernani Barreto (Republicanos) e Dr. Rodrigo Salomon (PSD) utilizaram a Tribuna para fazer críticas à LDO relacionadas ao orçamento para o fomento ao esporte, à capacidade de investimentos em função de compromissos assumidos no longo prazo - financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - aumento de despesa com pessoal alocada nas Subprefeituras, à geração de novos empregos nos últimos 12 meses, à falta de compromisso com a causa animal, além de críticas à falta de construção do Pronto-Socorro Municipal e dos projetos relacionados à construção da Terceira Ponte.

Na primeira discussão, realizada na sessão de 19 de junho, a aprovação da lei foi unânime.