A Polícia Federal (PF) está prestes a concluir o inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado no Brasil após as eleições presidenciais de 2022. O relatório final das investigações, que deve ser enviado ainda hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF), inclui o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além de Bolsonaro, outros nomes importantes da política e do governo anterior, como os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Defesa), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin) e Valdemar Costa Neto (presidente do PL), também devem ser citados no relatório da PF.
Detalhes das investigações
A PF já havia indicado em junho que reunia elementos suficientes para o indiciamento de Bolsonaro. As investigações avançaram com a prisão, na última terça-feira (19), de uma organização criminosa acusada de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O objetivo do grupo era viabilizar um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder.
Repercussão
O general Augusto Heleno declarou que não irá se pronunciar, enquanto a defesa de Anderson Torres informou que aguardará a confirmação do indiciamento. Até o momento, os demais envolvidos não se manifestaram.
O caso segue sendo acompanhado de perto, e a expectativa é de que o STF analise as conclusões da PF para determinar os próximos passos.