Petrobras segura o preço do petróleo apesar da alta internacional de 13%

Ataques a uma refinaria na Arábia Saudita causou o maior corte global de produção


Os ataques aéreos à refinaria de Abqaiq no último sábado (14) resultaram na elevação de 13% nos preços internacionais do petróleo. Em decorrência, houve um corte de 5,7 milhões de barris, o maior corte global na história da produção petrolífera na Arábia Saudita, segundo maior produtor mundial e que representa 6% do volume mundial.

De acordo com nota da Petrobras, não há, por previsão de reajuste de preços nos produtos negociados pela estatal, como os combustíveis e derivados de petróleo. Com essa iniciativa, a companhia brasileira mantém a calma no mercado interno

Por meio de nota, a Petrobras informou que está monitorando o mercado internacional de petróleo, em função dos ataques a uma refinaria na Arábia Saudita.

Segundo a estatal, a cotação internacional do petróleo apresenta volatilidade e a alta súbita de preços "pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos. A Petrobras decidiu por  acompanhar  a  variação  do  mercado  nos  próximos dias  e  não fazer um  ajuste de forma imediata", diz a nota.