Projeto "Mãos que Valem", de Jacareí, apoiado pela Suzano, capacita pessoas para atuar com artesanato
No dia 19 de março comemora-se o dia do artesão. A profissão, muito popular na Região do Vale do Paraíba, se beneficia de projetos sociais como os da Suzano
O mês de março é marcado por um dia muito especial, o do artesão. No dia 19, esses profissionais -- que usam as mãos e a criatividade para produzir peças incríveis, são lembrados com carinho. A Suzano, que valoriza muito essa atividade, pretende, até 2030, contribuir diretamente para que 200 mil pessoas instaladas nas regiões onde atua saiam da linha da pobreza. Para isso, apoia iniciativas direcionadas à geração de renda e à educação nessas localidades. O Projeto "Mãos que Valem", por exemplo, atende 15 artesãs do distrito de São Silvestre, em Jacareí (SP) e mais 16 da cidade de Jambeiro (SP).
Os artesãos do "Mãos que Valem" fazem jus à homenagem deste mês, pois já expuseram seus produtos no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e outras localidades e estiveram pela segunda vez na ABCasa Fair, maior feira de produtos e decoração para casa da América Latina, com o único estande de linha de artesanato autoral do evento. Durante os cinco dias de feira, decoradores, arquitetos e designers puderam conhecer as tendências e lançamentos e fecharam mais de 36 milhões de reais em negócios diretos com fabricantes e artesãos de todo o país. Os projetos sociais apoiados pela Suzano voltaram para casa com encomendas para pelo menos quatro meses de trabalho, alcançando grande visibilidade em nível nacional.
"As artesãs são as grandes protagonistas do projeto, onde trabalhamos gestão, fortalecimento do grupo, produção, criatividade e comercialização", afirma o consultor de desenvolvimento sustentável da Suzano, Adriano Martins. E esclarece ainda que após a participação em eventos como a exposição no Instituto Tomie Ohtake e a ABCasa, elas perceberam a importância de se organizarem como microempreendedoras, já que estão sendo procuradas por lojas e pessoas até mesmo fora do Brasil. "O que começou por necessidade de estimular as mulheres ao empreendedorismo, hoje ganhou grande repercussão e já beneficia várias famílias. Elas agora entendem ainda mais sobre como trabalhar com as peças, os insumos, o custo de cada peça, os impostos, fundo de reserva e como tomar as decisões em grupo", esclarece Adriano.
Participante do "Mãos que Valem" há três anos, a artesã Thelma Ribeiro de Souza, iniciou em outro projeto apoiado pela Suzano, o "Bordando Nossa História". "Eu tinha depressão e, após aprender a bordar, nunca mais senti nada. Somos uma família muito alegre e eu adoro estar aqui. Quando você cria, se supera e consegue construir várias coisas", afirma.
Quem também participa do Projeto é Maria Ivone Cabral, que também começou no "Bordando Nossa História" há quatro anos. "Sou muito mais feliz hoje do que quando comecei. É muito bom poder ter autonomia e dinheiro para fazer minhas coisas!", conta.
Para quem tem interesse em conhecer o "Mãos que Valem", os encontros das artesãs acontecem uma vez por semana, em média, das 13 às 17 horas.