A micropigmentadora Jeniffer Freitas é a única profissional do Vale do Paraíba que vai participar do Campeonato que acontece entre os dias 17 e 24 de setembro, na Holanda, em Roterdã. A empresária, proprietária da empresa JM Stetic, em Pindamonhangaba, também é professora de designer de sobrancelhas e micropigmentação.
Durante o Campeonato, Jeniffer participará de uma categoria em que aplicará duas técnicas. Na primeira delas, a designer terá que fazer a micropigmentação em uma modelo, aplicando a técnica de microblading fio a fio, com fundo sombreado (ombreline). A outra técnica será aplicada em pele sintética com indutor manual. Os jurados avaliam as candidatas nas duas técnicas para que possam fazer a premiação.
Do Campeonato participam cerca de 20 brasileiras e somente Jeniffer, do Vale do Paraíba. Para a profissional a expectativa para o campeonato é a melhor. “Claro que gostaria de voltar com um excelente resultado, pois estou preparada pra isso, mas, o mais importante é a troca de experiências e aprendizado, que vou trazer, inclusive para aplicar na escola para minhas alunas”, explica.
Jeniffer trabalha na área há 7 anos e tem diversas especializações. Ela comenta que esse é um ramo muito sério, pois trabalha com a autoestima do cliente. “Ao buscar um trabalho como esse é preciso que o cliente busque informações sobre o profissional. Conheça o trabalho desenvolvido para não ter decepções”, comenta. Ela explica que ao receber um cliente para micropigmentação, a profissional desenvolve uma anamese para entender exatamente a necessidade de cada um. “Muitas vezes, as pessoas chegam e nem sabem exatamente o que querem, então é preciso entender a real necessidade de cada do cliente”.
De acordo com Jeniffer a micropigmentação é uma técnica que atinge a derme superficial, diferente do processo da tatuagem. É feito com o uso de uma aparelho específico para sobrancelha com duração de 10 a 18 meses, dependendo da técnica utilizada. Segundo a profissional a micropigmentação pode ser utilizada também para correções em caso de cicatrizes na sobrancelha e também em alguns casos de pessoas que fazem quimioterapia. “Nesse caso, é preciso que o médico avalie e libere a paciente para fazer a técnica”. Nos dois casos a técnica auxilia na melhora da autoestima.
História - Jeniffer Freitas começou na profissão devido a um erro de um profissional em sua própria sobrancelha. “Fiquei muito chateada quando erraram na minha sobrancelha, então comecei a estudar para consertar o erro e melhorar minha autoestima. Gostei tanto que fiz disso minha profissão”.
Para Jenifer a escola existe para formar profissionais mais conscientes que possam desenvolver um trabalho bastante sério na área. A profissional também administra a empresa Sobrancelha Express, onde Jeniffer atende clientes de diversos locais do país e do exterior.