Governo Federal fará reuniões para tratar sobre o "kit intubação"

As reuniões serão feitas com alguns fabricantes de medicamentos nesta segunda-feira (22) e terça-feira (23)


O governo federal informou que fará reuniões nesta segunda (22) e terça-feira (23), com alguns representantes das indústrias de medicamentos sobre a falta do chamado "kit intubação". Além da requisição da medicamentos, já realizada, o governo também listou como possíveis estratégias aquisições internacionais e pregões nacionais.

Informações das secretarias municipais de Saúde, mostram que em vários estados, os estoques públicos de medicamentos para intubação estão em níveis críticos e podem acabar nos próximos 20 dias. Com isso, o Ministério da Saúde requisitou administrativamente, na semana passada, mais de 665,5 mil remédios, quantitativo suficiente para 15 dias.

Em nota conjunta, divulgada nesta segunda-feira (22), a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), vinculada ao Ministério das Comunicações, e o Ministério da Saúde afirmam que governo está "atento e preocupado com a situação do avanço dos casos de Covid-19" e que "tem atuado em diversas frentes, incansavelmente, para garantir a assistência necessária a todos os estados e municípios".

O texto diz que a aquisição do "kit intubação" é de "responsabilidade de estados, Distrito Federal e municípios", mas ressalta que o Ministério da Saúde está monitorando a disponibilidade dos medicamentos desde setembro, enviando informações da indústria e de distribuidores para o estados.

No fim de semana, segundo a nota, foram realizadas reuniões de avaliação dos números de cada estado e estratégias foram enumeradas para evitar o desabastecimento: requisição dos estoques excedentes das indústrias, aquisições internacionais por meio da Organização Pan-Americana da Saúde, o incremento da requisição de informações sobre estoques e distribuição e pregões eletrônicos nacionais, que poderiam contar com a adesão dos estados.

A requisição, que é uma forma de intervenção na iniciativa privada, não atingirá os estoques de insumos previamente contratados por estados e municípios, segundo o Ministério de Saúde.