O Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos. O objetivo é orientar a população brasileira sobre as principais formas de transmissão da doença, também conhecida como monkeypox, recomendações para evitar o contágio, sintomas e o que fazer em caso de suspeita. A campanha é parte fundamental da estratégia do Governo Federal para combater a doença.
Com o conceito "Varíola dos Macacos. Fique bem com a informação certa", a campanha será veiculada em TV, rádio, mídia exterior em lugares de grande circulação de pessoas, em páginas e portais da internet e redes sociais, com as informações oficiais sobre a doença de forma didática, simples e direta.
A disseminação de informações corretas é prioridade do Ministério da Saúde para evitar o avanço da varíola dos macacos no Brasil. Todas as recomendações oficiais, como prevenção, sintomas e orientações para profissionais de saúde estão em uma página especial no Portal da Pasta, atualizada diariamente, disponível em: gov.br/varioladosmacacos.
Para o enfrentamento da doença no país, o Ministério da Saúde monitora a situação epidemiológica desde o primeiro caso suspeito registrado no Reino Unido, em maio. Em julho, a Pasta ativou o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Monkeypox (COE-Monkeypox), composto por representantes de todas as secretarias do Ministério, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
O objetivo do COE é organizar a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) como resposta coordenada nas três esferas de gestão - federal, estadual e municipal. O Plano Nacional de Contingência foi divulgado no começo de agosto, com informações estratégicas para contenção e controle da doença. O Ministério da Saúde segue em esforço conjunto e tratativas para aquisição de vacinas e antivirais para o tratamento da varíola dos macacos, junto às entidades internacionais, Organização Mundial da Saúde (OMS) e OPAS.