O Ministério da Saúde liberou R$ 1,66 bilhão referente à segunda parcela do auxílio financeiro emergencial de R$ 2,2 bilhões às santas casas e aos hospitais filantrópicos sem fins lucrativos, com o objetivo de atuar no controle do avanço da pandemia da COVID-19.
A 1ª parcela, de R$ 340 milhões, foi paga ainda em maio. Já a primeira parcela foi destinada a santas casas e hospitais filantrópicos que faziam parte dos Planos de Contingência dos estados e DF ou que estavam em municípios com presídios.
O dinheiro deverá ser usado na compra de medicamentos, suprimentos, insumos e produtos hospitalares para o atendimento adequado aos pacientes. Também fica aberta a possibilidade de aquisição de equipamentos e a realização de pequenas reformas e adaptações físicas para aumento da oferta de leitos de terapia intensiva.
De acordo com o governo federal, o auxílio financeiro beneficia 1.651 entidades filantrópicas que participam de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS), no ano de 2020, e que estejam contratualizados com os estados, ou seja, prestando serviços à população por meio do SUS.
Governadores e prefeitos tem até cinco dias úteis, a contar do recebimento de cada parcela pelos fundos de saúde estaduais, distrital ou municipais, para efetuarem o pagamento do auxílio aos estabelecimentos de saúde.
O auxílio financeiro de R$ 2,2 bilhões às santas casas e hospitais filantrópicos sem fins lucrativos contemplou instituições de 25 estados e o Distrito Federal, para o enfrentamento da pandemia.
Por regiões - Na região Norte, 33 entidades foram contempladas, no valor total de R$ 91 milhões. No Nordeste foram 249 instituições, com o valor repassado de R$ 444,4 milhões.
Para o Sudeste, recursos foram para 766 entidades que foram beneficiadas com o total de R$ 897,4 milhões.
Na região Sul foram repassados para as entidades o valor de R$ 469,5 milhões distribuídos para 509 instituições.
Já no Centro-Oeste, 94 entidades foram contempladas com o auxílio, totalizando R$ 97,4 milhões repassados pelo Governo do Brasil, por meio do Ministério da Saúde.