Saúde e Educação mobilizam estudantes no combate ao Aedes aegypti

De 25 a 30 de novembro, alunos de escolas públicas e privadas de SP participarão de atividades lúdicas e práticas para ajudar na eliminação do mosquito


As Secretarias de Estado da Saúde e de Educação vão montar uma grande força-tarefa para combater o mosquito Aedes aegypti, com ajuda dos estudantes das escolas estaduais, municipais e particulares.

Entre os dias 25 e 30 de novembro, as unidades educacionais desenvolverão ações práticas, incluindo a verificação do ambiente escolar para eliminar potenciais criadouros do inseto, mantendo o espaço "em ordem" para o período de férias. A ideia é evitar que as águas da chuva fiquem acumuladas durante o recesso.

Além disso, atividades lúdicas, como teatros, gincanas e outras também serão realizadas, com a finalidade de sensibilizar as crianças e adolescentes sobre a importância de eliminar água parada para proteger a população da dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo Aedes.

A iniciativas das Secretarias antecede a Semana Estadual de Mobilização contra o mosquito, que ocorre entre 2 e 7 de dezembro e que engajará a sociedade civil, municípios e organizações públicas e privadas para um "mutirão" em SP, focado em controlar a proliferação do vetor.

"Enfrentar o Aedes é uma tarefa contínua e coletiva, visando à prevenção contra doenças que podem aumentar no verão, quando as condições climáticas favorecem a proliferação dos mosquitos. Agradecemos pela colaboração dessas crianças e adolescentes nessa missão, para que todos sejamos multiplicadores de conhecimento e possamos dar exemplo para nossos familiares e amigos", afirma o Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.

Recipientes como pneus, potes descartáveis, garrafas e copos plásticos e pratos de planta são geralmente escolhidos pelo Aedes para depositar seus ovos, que são resistentes a locais secos e podem se manter intactos por vários meses, eclodindo quando entram em contato com a água e tornando-se larvas. Como os ovos não são visíveis a olho nu, a melhor forma de se prevenir é descartar corretamente qualquer recipiente desse tipo. "Cerca de 80% dos criadouros estão no interior das residências e, por isso, a contribuição da população é fundamental", complementa o Secretário Germann.