Sindicato discute casos de Covid-19 com Vigilância Sanitária de Pindamonhangaba

O sindicato solicitou uma reunião com Eliana Wolff após denúncias feitas pelos trabalhadores


O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba realizou, na última segunda-feira (13), uma reunião com a diretora do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde da Prefeitura de Pindamonhangaba, Eliana Wolff, sobre os casos de Covid-19. O departamento também engloba a Vigilância Sanitária que fiscaliza as empresas do município.

Segundo o presidente do sindicato, André Oliveira, foi solicitado uma reunião para discutir as medidas que cada empresa tem aplicado nos casos de funcionários que contraíram a doença.

"A gente tem cobrado a desinfecção da área em que teve funcionário com Covid, o afastamento ou testagem de trabalhadores que tiveram contato com esse funcionário, mas as empresas alegam que isso não é obrigatório por lei, assim como a medição da temperatura na portaria", disse André.

Outra reclamação é que as empresas não estão comunicando os funcionários de que existe caso confirmado no setor, conforme a recomendação do protocolo do Governo do Estado de SP. A entidade sabe que ao menos 35 metalúrgicos tiveram a doença, mas isso partiu de denúncias de trabalhadores.

Segundo Eliana Wolff, apesar das medidas não serem obrigatórias por lei, elas são diretrizes recomendadas pelos órgãos de saúde.

"Os casos positivados precisam de uma atenção maior e nós temos orientado individualmente as empresas. Também é fundamental que a pessoa que teve a confirmação cumpra o isolamento. E esse entrosamento do sindicato, a vigilância sanitária juntamente com as empresas pode sim contribuir no enfrentamento à pandemia. Vale lembrar que teve a flexibilização, mas a quarentena não acabou", disse Eliana.

O sindicato recebeu informação de casos em diversas empresas no município, e reforça o pedido para que os trabalhadores comuniquem o sindicato, o que pode ser feito de forma anônima pelo site clicando aqui. Também há o canal da Vigilância Sanitária, no telefone 153.