Nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo lançou o primeiro Mapa da Diversidade dos Destinos. O objetivo é dar visibilidade aos 59 municípios classificados como amigáveis e inclusivos, com atrações pensadas especialmente para viajantes idosos, afrodescendentes, LGBTI , pessoas com deficiência e comunidades tradicionais.
Essa é a primeira vez que um estado brasileiro inclui vários grupos em um único mapa. "Dar nome aos municípios que acolhem e estimulam a inclusão é uma forma de revelar ao público um turismo sem preconceitos e sem barreiras, que São Paulo deseja desenvolver cada vez mais", diz Vinicius Lummertz, secretário de Turismo e Viagens de São Paulo.
A cidade de Ilhabela é um destes destinos - e se destacou pela acessibilidade, com experiências em cadeiras anfíbias. Atibaia tem uma pousada pensada para atender o público LGBTQI . Jundiaí avança com um projeto para fomentar o turismo na terceira idade que inclui 16 atrações. Eldorado, por sua vez, fomenta o turismo em um quilombo e São Sebastião promove uma rota caiçara com inúmeras atrações culturais.
A terceira idade é o grupo mais contemplado pelos municípios (49%), seguido pelo afroturismo (46%), acessibilidade (41%), turismo de base comunitária (32%) e turismo LGBTQI (29%).
O tema da inclusão tem transformado a atuação da Secretaria de Turismo e Viagens de SP. Os municípios que atendem à comunidade LGBTQI , por exemplo, atualmente somam pontos na pesquisa de ranqueamento de destinos, o que pode ajudá-los a receber mais recursos.
O lançamento aconteceu na 5ª Conferência Internacional da Diversidade - Empresas, Cultura e Turismo LGBT, da Câmara LGBT de Turismo, e teve a parceria de nove secretarias de governo:
Turismo e Viagens, Cultura e Economia Criativa, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Social, Infraestrutura e Meio Ambiente, Justiça e Cidadania, Direitos da Pessoa com Deficiência e Relações Internacionais. Todas participarão das ações de qualificação.
O Mapa da Diversidade dos Destinos faz parte das celebrações do mês da consciência negra e dos 20 anos da primeira lei contra LGBTfobia no país.