Agda Queiroz e Rogério Corrêa, apresentadores que seguem contratados. (Foto Reprodução) O clima não é dos melhores para os profissionais da TV Vanguarda. Uma nova onda de demissões aconteceu de novo, depois de diversos desligamentos meses atrás. Profissionais de diferentes áreas, entre elas, chefe de redação, editor de imagem, editor de texto, editor executivo, além de profissionais ligados a central de documentação (Cedoc), designer e repórter que atendem ao Portal G1, foram despedidos da emissora.
De acordo com uma fonte ligada à empresa, foi um "golpe" para todos da área da comunicação na região. "É uma diminuição do mercado como um todo, que pode refletir em dificuldades para todos nós. Uma redução dessas numa empresa do tamanho da Vanguarda diminui em muito a rotatividade de mercado, diminuindo também as oportunidades para outras pessoas, um ciclo temeroso", disse.
Para o jornalista Hélcio Costa, que passou por diversos veículos de comunicação e é uma referência no jornalismo, o momento é de mudança. "O mercado da comunicação enfrenta, há tempos, um cenário de transformação. Isso foi acelerado e agravado este ano, com a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. O mercado encolheu e está exigindo medidas drásticas. As empresas vão mudar e nós, profissionais, vamos ter que nos reinventar", explica.
Resta saber como será esse futuro em tempos de novas tecnologias. O momento é de criação. Formular estratégias diante de um mercado tão competitivo é, sem dúvida, um enorme desafio.
Procurada, a direção da TV Vanguarda não se pronunciou até o fechamento da coluna.
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* Marcos Bulques é jornalista formado pela Universidade do Vale do Paraíba e pós-graduado pela Universidade de São Paulo. Atuou em rádio, televisão, revista e jornais impressos. Desde 2013 assina a coluna Inside do Agora Vale.