Buscar a cultura do encontro

Precisamos reaprender a conviver com o outro


Com essas muitas mudanças sociais que vivemos e que acompanham o comportamento humano, percebemos que as pessoas vivem cada vez mais distantes, marcadas pela intolerância e pelos relacionamentos virtuais.

As conquistas no setor industrial, a evolução da robótica, o uso da inteligência artificial, a internet, fizeram com que as pessoas aprendessem a se relacionar mais com as máquinas e se distanciassem umas das outras.

É hora de semearmos a cultura do encontro, aproximar mais as pessoas, revalorizar o diálogo, sensibilizarmo-nos com os mais necessitados e excluídos. Se por um lado, os avanços trazem tamanhos benefícios, por outro, perdemos muito da convivência humana.

Precisamos reaprender a conviver com o outro, destacando nossas gentilezas no convívio de cada dia, no respeito humano, nas delicadezas para com as necessidades dos outros e, salvaguardando a beleza do encontro. Esse desafio passa pelas nossas famílias, pela educação dos filhos e pela construção de uma nova sociedade, marcada mais pela civilização do amor e da vida, comprometida com a solidariedade e a conservação do bem comum.

A abertura ao próximo, que podemos conhecer, amar e dialogar, continua sendo a grande nobreza da pessoa humana, recorda-nos o Papa Francisco.

Que não nos deixemos distanciar da vida humana e que cada pessoa tenha um grande valor em nossas escolhas do dia-a-dia. Somente assim, revitalizaremos a cultura do encontro, vencendo as intolerâncias e reaprendendo a beleza da convivência fraterna.