Em tempos de prazeres desordenados, falar de santidade parece um desafio muito grande. Primeiro por pensarmos que santidade tem a ver com tristeza e depois, por não vermos um sentido para esse caminho.
Santidade é exatamente o sentimento de quem vive a alegria e é também o grande desafio de não se deixar enganar pelas propostas passageiras dessa vida e sim, desejar algo que seja para sempre, mas que tem um preço a se pagar.
Deus nos convida para a santidade e propõe um caminho de desafio, feito de conversão e sacrifícios, mas que não retira do homem a sua liberdade e a sua alegria. Precisamos ser santos não “dentro” da Igreja e sim, onde nós estamos, no meio social, em nossas famílias, em todos os lugares.
Santidade é desafiar-se no seguimento de Cristo em cada ocasião do nosso dia. É algo que não ensaiamos, mas que já se torna uma atitude inerente, assegurada no zelo pessoal. Tudo o que somos, pensamos, fazemos, passa por essa atenção, por isso se torna um ato constante em nós.
Os santos da nossa Igreja são testemunhas qualificadas da espiritualidade cristã, homens e mulheres que viveram heroicamente o seguimento a Cristo. Não se deixaram seduzir por propostas mundanas, mas que se reservaram para prazeres bem mais altos.
Santidade é o mesmo que um coração cheio de caridade, bondade realizada no cotidiano, equilíbrio de vida, alegria contagiante, sensibilidade ao bem, pessoa que torna a vida leve e faz as pessoas se tornarem sempre amadas. Por isso santidade não combina com egoísmo, indiferença, inveja ou ciúme. É coração livre e sempre pronto a amar.
Deus nos chama à santidade e espera de nós uma resposta livre e consciente. Desafie-se! Que nossas vidas sejam oportunidades seguras do amor de Deus!