Certo dia tomei em minhas mãos um pequeno texto que assim dizia:
“Então queres entrevistar-me? Disse Deus. Bem – respondi – se tens algum tempo para mim... Deus sorri e diz: o meu tempo chama-se eternidade e chega para todas as pessoas. O que é que queres saber? Quero saber o que mais te impressiona nos seres humanos? Deus então respondeu: eles fartaram-se de ser crianças.Têm pressa por crescer e depois suspiram por voltar a ser crianças. Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem dinheiro para ter saúde. Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim, nem vivem o presente e nem o futuro... Vivem como se fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido. Tem gente preocupada em adicionar mais anos na sua vida... deveriam se preocupar em adicionar mais vida nos seus anos”.
Somos um conjunto de misteriosas necessidades e impulsos que necessitam ser expressos, afirma o jesuíta John Powell, e certos atropelos que vivemos, podem ser fruto de um descontrole originado dessa trama das nossas relações que nos permitimos viver todos os dias.
Viver é uma arte e podemos dar a cada tempo da vida o seu devido valor, deixando-nos conhecer mais e não tendo receio de sermos o que somos. Esse é o sinal do nosso amadurecimento. Não ter receio de prosseguir, mas saber escolher o caminho certo e saber o destino onde se deseja chegar. Diz a canção: “O medo de amar é o medo de ser livre e de a todo o momento escolher, com acerto e precisão, a melhor direção”.
Distribuamos mais os dons recebidos, muitos têm dificuldade de andar pelo peso do coração ainda carregado desses talentos que não foram partilhados. Deus abençoe você!