Livres para amar

nascemos do amor e para amar


Como serres humanos, expressamos o amor de diversas formas, numa dimensão que passa pela consciência e assim, respondemos ao projeto de Deus, que nos fez imagem e semelhança d'Ele.

Essa certeza deve ser cultivada em nossos corações, pois nascemos do amor e para amar. É pena que encontramos hoje essa "desumanização" do ser humano, deixando que a intolerância ocupe o centro do coração e a agressividade, de todos os modos, faça parte da convivência social.

O amor passa por um aprendizado, que começa na gestação e nos primeiros momentos da vida, ensinando-nos a renunciar ao egoísmo e nos preocupar com o outro. É esse modo de amar que bem descreve o Apóstolo Paulo: "O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho... não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor" (1Cor 13, 4-5).

Que possamos fazer a diferença, mesmo num mundo desumanizado, acreditando nos pequenos gestos de compaixão e bondade, corajosos em sair de nós mesmos e nos preocuparmos mais com as necessidades dos outros, respeitando as diferenças e fazendo dessas diferenças um modo mais respeitoso de conviver com o outro.

Como eternos aprendizes, deixemos que a arte de amar faça parte de nossas escolhas e conquistas. Ainda é possível reverter o contraste humano que vivemos. É preciso ousadia e muito amor!