Rezamos com o salmo 102: “Todas as criaturas, bendizei o Senhor”. Como é bom termos nossa identidade: somos filhos de Deus! E ainda mais: o meu lugar é o céu!
A História da Salvação nos confirma, o tempo todo, o quanto Deus desejou ficar perto da sua criação, o quanto Ele manifestou um interesse em se fazer conhecido por todos.
No seu comportamento, Jesus mostrou-se sempre atraído por aqueles que nada tinham de atraente, um estranho amor por aqueles que nada tinham de amável. E em cada um, Jesus estabeleceu a via do Céu.
É o convite que Ele faz para todos nós, quando nos visita com seu olhar de misericórdia, convidando-nos a esquecer de tudo o que ficou para trás, pois estamos na presença de Deus.
“Quaisquer realizações do passado que possam ter nos trazido honra, quaisquer desgraças passadas que nos façam corar de vergonha, foram todas crucificadas com Cristo” (Brennan Manning).
Não podemos imaginar um Cristo sombrio e censurador diante da miséria humana, mas sim um Jesus que se senta à mesa com os pecadores, para com eles, condividir o pão.
Esse é o Cristo que amo! Esse é modo de estarmos na presença de Deus! A alegria contagiante de Jesus nos liberta e é para isso que Ele se fez “Eucaristia” entre nós, pois todas as vezes que estivermos reunidos e partirmos o pão, o seu amor se concretizará em nossos corações!
Em Cristo somos novas criaturas, não podemos mais viver num passado que não deu certo! Ele nos acolhe e nos leva ao perdão misericordioso do Pai.