Nas estatísticas que vemos, muitas pessoas até desejam seguir a Cristo, mas muitas delas param na metade do caminho e todas com boas justificativas para esse abandono. Quantas são as decepções, os desencantos, a preguiça ou o não comprometimento. Muitas pessoas desistem por terem depositado a própria fé numa instituição ou em pessoas e não em Cristo.
O grande desafio é transcendermos a própria religião e depositar nossa confiança e fé no próprio Cristo que testemunhou sua obediência ao Pai. Jesus nos chama para segui-Lo, não por um ideal simpático, mas para um sincero programa de vida.
Fundamentados em Cristo, não corremos o risco de um seguimento medíocre ou um discipulado que não encante o mundo com nossas atitudes desordenadas. O grande risco e nos tornarmos como aqueles homens do templo e da religião na época de Jesus, desacreditados por todos e questionados pelo próprio Senhor.
E como deve ser esse seguimento? Jesus mesmo deu o exemplo ao amarrar uma toalha na cintura e lavar os pés dos seus discípulos, ao dialogar com os pecadores e os excluídos do seu tempo, ao trazer vida nova para uma mulher à beira do poço ou para um cobrador de impostos.
Só seremos capazes de radicalizar nosso discipulado em Cristo, quando nosso coração for manso e humilde, quando houver ternura em nossas palavras e em nossas mãos, quando o perdão for a nossa bandeira e quando a Cruz se tornar nossa identidade.