Grandes empresas de tecnologia perdem US$2,7 tri em valor de mercado

As big techs mostram otimismo


Neste ano de 2022, uma crise vem se instalando em Wall Street, no mercado de ações. Com isso, as grandes empresas de tecnologia, ou big techs, viram uma das maiores perdas em valor de mercado da sua história: US$2,7 trilhões. As empresas são a Apple, Meta (Facebook), Microsoft, Amazon e Alphabet (Google), e o prejuízo trilionário se compara ao PIB anual da Grã Bretanha.

Com isso, as maiores empresas do mundo já começaram a adotar algumas medidas para mitigar essa perda de lucros e aumentar a sua presença de mercado - mas provavelmente elas não são o que você estava esperando. Enquanto o Google disse que irá contratar mais engenheiros para as suas operações, a Apple ofereceu um bônus de US$200 mil para cada um dos seus principais talentos de hardware e a Microsoft dobrou os benefícios dos seus colaboradores.

Assim, as big techs mostram otimismo, mesmo com a crise financeira que se instalou nos EUA. Isso porque detém os negócios mais lucrativos do mundo: redes sociais, computação em nuvem, smartphones premium e comércio eletrônico são alguns exemplos. Elas sabem que o mundo já se tornou dependente dos seus serviços, que se tornaram imprescindíveis até mesmo para suprir necessidades básicas e como fonte de entretenimento. De forma semelhante, os melhores cassinos online no Brasil ganharam popularidade nestes últimos tempos por trazerem uma alternativa de diversão prática, emocionante e que ainda permite aos usuários vencerem prêmios em dinheiro enquanto jogam jogos de mesa, roleta, máquinas-caça-níqueis, bingo, ou outra opção entre as centenas ofertadas por essas plataformas.

Planos de crescimento

Além da característica imprescindível dos produtos e serviços ofertados pelas gigantes de tecnologia, elas são menos afetadas pelo aumento da inflação se comparado com outros setores tradicionais do varejo. Por isso, a expectativa é de que, nos próximos meses, elas aumentem as suas contratações, adquiram mais empresas e alavanquem o seu capital apesar dessa economia em crise e sem data para acabar.

Sobre o tema, o fundador da empresa de consultoria Arete Research, com sede em Londres, Richard Kramer, disse: "A grande tecnologia pode dizer 'esqueça a economia'. Eles podem investir durante o ciclo de recessão". Vale lembrar que, durante a crise financeira de 2008 até 2010, a Amazon, Google, Facebook, Apple e Microsoft compraram mais de 100 empresas.

Com as aquisições feitas durante esses anos, os negócios das big techs só cresceram. Um exemplo foi a aquisição da AdMob pelo Google, que contribuiu com o desenvolvimento de um negócio de publicidade móvel, e a aquisição de uma empresa de chips pela Apple, ajudando na criação dos seus processadores de notebook.

"Os grandes ficarão maiores e os pobres ficarão mais pobres", disse o vice-reitor da Sloan School of Management do Massachusetts Institute of Technology, Michael Cusumano.  "É assim que os efeitos de rede funcionam," completou.

Em 2022, novamente os planos das big techs contrastam com uma onda de corte de gastos em todos os setores. Até mesmo no segmento de tecnologia vemos corte de gastos, como é o caso da Uber e Peloton, cujas ações caíram 45% e 58%, respectivamente. Ambas as companhias eliminaram empregos e vêm considerando demissões, já que o financiamento de capital de risco diminuiu.

Resultados ruins

Mesmo com essa invulnerabilidade das grandes empresas de tecnologia, os seus planos podem mudar se a economia se deteriorar ainda mais e os consumidores evitarem os gastos. E algumas delas podem responder pior do que outras, como é o caso da Meta e da Amazon.

A empresa-mãe do Facebook está reagindo um pouco pior porque vem enfrentando desafios a longo-prazo, como perda de crescimento de usuários por conta da popularidade do TikTok, e mudanças na política de privacidade dos aparelhos da Apple, que diminuem a sua habilidade de personalizar os anúncios. Já a Amazon postou resultados desapontadores no mês passado, já que consumidores estão retornando ao trabalho e viagens e fazendo menos compras do que durante a pandemia.