O que explica a queda das cripto e seu possível aumento em 2023?

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Em 2021, houve uma grande valorização das mais importantes criptomoedas, o que trouxe um excelente retorno aos investidores. Contudo, a partir do final do ano e principalmente durante o ano de 2022, a situação mudou drasticamente com os ativos digitais caindo em queda livre, o que alguns chamaram de "inverno de cripto".

Dá para explicar o cenário com três fatores que em conjunto derrubaram os preços das principais criptomoedas, sendo o primeiro deles o aumento das taxas de juros praticados pelos Bancos Centrais em todo o mundo. No Brasil, mais especificamente, a subida da taxa Selic.

Calcula-se que hoje em dia existam mais de 10 mil criptoativos digitais, contudo, é preciso estar atento e estudar as melhores opções do mercado para investir as economias. É preciso optar por bons ativos e confiáveis.

Uma boa opção é navegar em sites de informações e dicas que são de qualidade e credibilidade, absorvendo o conhecimento de textos sobre criptomoedas promissoras 2023 e assuntos que podem render bons frutos.

Outros motivos para a queda

O segundo fator que explica a queda é a proibição pela China da mineração de criptomoedas, declarando como ilegais quaisquer transações em moedas digitais no país. O último fator é a invasão da Ucrânia pela Rússia. Ou seja, notícias macro que impactam a carteira de todos os investidores e das pessoas em geral.

O que se espera a partir do final de 2022 e início de 2023 é um processo lento e gradual de recuperação das criptomoedas, influenciada pela provável redução das taxas de juros mundiais.

Os ativos digitais continuam a ser um grande negócio, principalmente para aqueles que desejam uma valorização rápida ou então confiam na tecnologia e na capacidade de inovação. Os grandes investidores estão aproveitando a baixa para adquirir ainda mais ativos digitais.

Vejam abaixo algumas das criptomoedas que mais dão o que falar.

Bitcoin (BTC)

Uma das criptomoedas mais promissoras para 2023 é o Bitcoin, sem dúvidas a mais conhecida delas e líder de capitalização. Apesar da baixa geral ocorrida no meio do ano, ela segue confiável e na carteira de milhões de pessoas. O Bitcoin possui um limite de emissão, sendo atualmente de 21 milhões de unidades e isso garante uma reserva de valor.

Ethereum (ETH)

O Ethereum é a segunda mais valiosa criptomoeda do mercado, sendo negociada pela plataforma Ethereum. Ela também é citada como uma das criptomoedas mais promissoras para investir em 2023.

Em 2021 a ETH chegou a valorizar mais de 500%. O volume minerado por grandes corporações levou a rede a ser tornar uma das maiores do mundo.

Binance Coin (BNB)

O Binance Coin pertence a um dos maiores bancos de criptomoedas do planeta e foi quem desenvolveu a segunda mais importante criptomoeda do mercado, a Ethereum.

Uma boa vantagem sobre as outras criptomoedas é que ela é bem aceita no comércio.  Inicialmente, a Binance Coin era minerada pela rede Ethereum, entretanto foi transferida em seguida para a própria empresa.

USD Coin (USDC)

A USD Coin é uma stablecoin com um token de código aberto na Ethereum. Ela é pareada ao dólar norte-americano e desse modo seu preço se mantém praticamente estável. É uma boa opção de investimento sem a volatilidade do mercado.

É possível trocar qualquer moeda seja real, euro ou dólar diretamente pelo USDC na base de 1 para 1 com o dólar americano.

Ripple (XRP)

O Ripple (XRP) não é uma das criptomoedas mais comentadas no mercado, contudo é a moeda mais utilizada pelos provedores de pagamentos como a MoneyGram e Western Union. Diferentemente de outras moedas, como o Ethereum e Bitcoin, na XRP não existe a mineração.

Qualquer moeda, incluindo Bitcoin, pode ser negociada. Desde seu início em 2011 foram criados 100 bilhões de XRP, sendo que hoje há algo em torno de 43 bilhões de XRP em circulação e o restante na tesouraria da empresa.