Pode chegar a 234,3 milhões de toneladas a safra de grãos brasileiras, com um aumento de 25,6% ou 47,7 milhões de toneladas frente as 186,6 milhões de t da safra passada. Realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a 9º estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (8) e revela o novo salto recorde na colheita.
Segundo o Cobab, os fatores que mais influenciaram na supersafra atual foram o crescimento de área e as produtividades médias. A previsão é de ampliação de 3,7% na área total, podendo chegar a 60,5 milhões de hectares, incluídas as culturas de segunda e terceira safras e as de inverno.
A pesquisa foi realizada no período de 21 a 27 de maio em todas as regiões produtoras, quando foram consultadas diversas instituições e informantes cadastrados em todo o país.
O crescimento previsto para a produção da soja é de 19,4% chegando a 113,9 milhões de toneladas. Essa previsão está relacionada à ampliação de 1,9% na área plantada estimada em 33,9 milhões de hectares.
A produção total do milho deve alcançar 93,8 milhões de toneladas, 41% acima da safra 2015/2016. A estimativa é de 30,3 milhões de toneladas para a primeira safra e de 63,5 milhões para a segunda. A área total deve ser de 17,3 milhões de hectares, com uma ampliação de 8,9%. Milho e soja respondem por quase 90% dos grãos produzidos no país.
No caso do feijão em sua primeira safra - que está no final da colheita - deve alcançar uma produção de 1,39 milhão de toneladas, resultado 34,1% superior ao produzido em 2015/2016. Já a segunda safra deve alcançar 1,31 milhão de toneladas, sendo 639,4 mil toneladas do grão cores, 208,6 mil toneladas do preto e 460,1 mil toneladas do feijão caupi.
Em sua totalidade, a produção do feijão total tem previsão de atingir 3,4 milhões de toneladas, numa área de 3,1 milhões de hectares. Com referência ao algodão pluma, o crescimento é de 15,4%, podendo chegar a 1,5 milhão de toneladas, mesmo com uma estimativa de redução de 1,7% na área cultivada.