Governo aumenta em 7% o salário de diretores e supervisores da rede estadual

Medida foi anunciada neste domingo, 11, e o pagamento será retroativo a 1º de fevereiro


O governador Geraldo Alckmin anunciou, neste domingo, 11, o reajuste em 7% do piso salarial dos diretores e supervisores ativos do quadro de magistério da rede estadual. O aumento vale, também, para os aposentados. Com o reajuste, o salário base de um diretor e supervisores que atuam em mais de cinco mil escolas da rede estadual passará a ser 7% superior. O projeto de lei será encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para aprovação e o reajuste será retroativo a 1º de fevereiro. Participaram do evento os secretários José Renato Nalini, da Educação, e Samuel Moreira, da Casa Civil, mais de 90 professores e representantes dos sindicatos Apase e Udemo.

“Somos um Estado do tamanho de um país, com uma rede de ensino também grande, desafiadora, mas extremamente boa”, destacou o governador. “É um trabalho de importância, relevância e competência”, completou.

Em meio à crise econômica em todo o país, com algumas redes de Educação inclusive atrasando o pagamento de salários, o aumento faz parte da política do governo paulista de reforçar e valorizar o magistério da maior rede de ensino da América Latina. Em São Paulo, o salário base de outros servidores que atuam em Educação ainda aumentará em 3,5%. Medida também inclui servidores aposentados.

O salário-base dos professores em São Paulo é acrescido de benefícios, de acordo com as faixas e níveis da carreira, quinquênio, além de bônus por merecimento, pago anualmente de acordo com avanço do ensino nas escolas estaduais. Além do aumento do salário, o governador assinou um decreto que acresce em 50% o valor do auxílio alimentação dos servidores públicos que ganham até R$ 3.777,90. Com o aumento, o benefício passa de R$ 8 para R$ 12.