Investimento com criptomoedas é visto como uma alternativa econômica pela maioria dos brasileiros

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Uma pesquisa realizada pela Coinbase revelou que a grande maioria dos brasileiros está cada vez mais confiante em investir em criptomoedas. Esse crescimento do interesse pode ser atribuído à busca por maior liberdade econômica e às novas oportunidades que o mercado de criptoativos apresenta.

Segundo o estudo, dois terços (66%) dos brasileiros acreditam que os criptoativos podem aumentar a liberdade econômica e, consequentemente, são uma boa alternativa às opções de investimento tradicionais. Cerca de 69% dos entrevistados concordam que a tecnologia de criptomoedas veio para ficar, indicando uma mudança nas percepções sobre o setor financeiro.

O país tem muitas opções de criptoativos que estão captando a atenção dos investidores brasileiros. As plataformas oferecem alta velocidade de transação e taxas reduzidas. Os tokens da rede Solana, por exemplo, estão em sintonia com diferentes perfis de investidores que buscam por maior eficiência e liberdade econômica. A popularidade desses tokens mostra a disposição dos brasileiros em ir além das opções mais tradicionais, explorando novas tecnologias.

Essa confiança é refletida no comportamento de investimento dos brasileiros. Cerca de 31% dos entrevistados afirmaram ter mais de 10% de suas carteiras de investimento em criptoativos, e mais da metade planeja aumentar sua exposição ao mercado de criptos nos próximos 12 meses. De acordo com os dados coletados, nove em cada dez usuários da Coinbase no Brasil planejam aumentar seus investimentos em criptoativos no próximo ano, com 80% dos entrevistados esperando uma alta nos ativos digitais em 2024.

O ambiente regulatório no Brasil também tem acompanhado o aumento do interesse por criptomoedas. No último ano, o Banco Central do Brasil lançou uma consulta pública sobre a regulamentação de criptoativos, com participação ativa da Coinbase. Com especial atenção à estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e às medidas de prevenção à lavagem de dinheiro, está previsto que o fechamento das propostas normativas ocorra no final de 2024.

Essas ações são vistas como passos proativos para moldar uma regulamentação justa, que pode servir de modelo para outros mercados. O Banco Central tem planos de introduzir o DREX, uma moeda digital que deve começar a circular em breve. E isso mostra a abordagem inovadora do país na integração da tecnologia financeira.

O estudo também apontou uma forte preferência dos investidores brasileiros pelas stablecoins, especialmente aquelas atreladas ao dólar americano. Un 42% dos entrevistados preferem as chamadas stablecoins respaldadas no dólar. Já um 33% optam por manter reservas em moeda nacional. Isso mostra uma estratégia de proteção contra as flutuações econômicas.

A Receita Federal apontou que a movimentação de stablecoins, como o Tether, alcançou volumes muito altos nos últimos levantamentos, superando até mesmo o Bitcoin em transações financeiras no Brasil. Mas a segurança é outro pilar para os investidores brasileiros na escolha de uma plataforma de criptomoedas. Com 59% dos entrevistados destacando a segurança como o critério mais importante, plataformas como a Coinbase têm reforçado seus sistemas para garantir que os ativos dos clientes sejam mantidos com a máxima segurança e transparência.

As plataformas de criptomoedas empregam múltiplas camadas de segurança para proteger seus usuários, incluindo autenticação de dois fatores (2FA), sistemas de criptografia avançada, e auditorias de segurança regulares. Essas medidas são fundamentais para prevenir acessos não autorizados e garantir a integridade das transações.

Com o Brasil como o nono país na adoção global de criptomoedas, segundo a Chainalysis, e uma população jovem e receptiva a novas tecnologias, o país é um dos mais propícios para o crescimento da criptoeconomia. O otimismo dos brasileiros reflete uma mudança nas estratégias de investimento e o potencial das criptomoedas em fomentar uma nova era de liberdade econômica.

A adoção de criptomoedas no Brasil é impulsionada principalmente pelo varejo, com um número grande de transações de pequeno e médio porte. Isso é um indicativo de uma democratização do acesso às criptomoedas, permitindo que uma parte mais ampla da população explore as oportunidades oferecidas por esse mercado. O aumento na adoção também é alimentado pelo desejo de lucros rápidos, aproveitando a alta volatilidade das criptomoedas, além do desenvolvimento de soluções de finanças descentralizadas (DeFi), que oferecem rendimentos atrativos comparados às opções tradicionais de investimento.