Casou? Confira algumas dicas financeiras que valem ouro para recém-casados

Com diálogo e planejamento financeiro, casal pode ter vida tranquila e encarar imprevistos sem dificuldade


Enfim, sós! Na verdade, chegou a hora de colocar em prática todos os sonhos idealizados antes da união. É nesse momento que o casal deve colocar no papel todo o planejamento familiar para a vida em comum, para que dessa forma consiga ter metas e objetivos bem definidos e concretos possíveis de serem atingidos.

O primeiro deve ser a organização da vida financeira, com metas cuidadosas, seguras e equilibradas, pois é essencial para a harmonia da vida conjunta, definindo, por exemplo, a divisão de gastos, os cuidados com despesas sem necessidade e até mesmo a manutenção de uma reserva financeira para um imprevisto. 

Ter em mente algumas dicas certamente auxiliará muito nesse momento:

Montar um orçamento familiar, isto é, registrar todas as receitas e despesas do casal, não descartando nem mesmo os valores pequenos, inclusive separando-as por categorias: alimentação; contas mensais como água, luz, telefone, aluguel, internet, entre outras; lazer; educação como cursos livres, faculdades, etc.; manutenção dos carros, seguro do veículo e combustível; financiamentos, consórcios e investimento. Sugerimos criar uma planilha de Excel ou outro gerenciador financeiro, pois facilita a visualização dos dados;

Controlar as receitas e as despesas do casal, ou seja, não adianta planejar se não houver um controle das receitas e despesas, com metas claras e objetivas dos gastos orçados; ser realista é fundamental para a vida financeira do casal;

Definir como será a divisão de gastos, com diálogo e transparência, é um ponto de equilíbrio para o casal, pois desde o primeiro momento cada parceiro deve saber como será essa divisão; podem até pensar em ter uma conta-corrente conjunta para as despesas e os investimentos comuns  e outras contas individuais para os gastos pessoais; outra sugestão é contabilizar os gastos comuns e dividi-los onde cada um assume a responsabilidade de pagá-los; 

Criar uma reserva para emergências para qualquer tipo de situação, desde um vazamento de água até um período de desemprego; dessa forma, não terá necessidade de recorrer a empréstimos com financiadoras ou utilizar o cheque especial ou cartão de crédito; sugere-se fazer um investimento em que o resgate pode ser feito a qualquer momento e sem perda da lucratibilidade; 

Estipular objetivos em comum, já que cada um tem sua própria experiência de vida e desejos pessoais; portanto, conversar sobre esse assunto parametriza e alinha as metas que pretendem atingir, inclusive as que são em curto, médio e longo prazo, como comprar um imóvel próprio, fazer uma grande viagem de férias, a reforma do imóvel, a chegada dos filhos e a troca do carro por um seminovo, uma forma de economizar e ter um veículo em bom estado; 

Cortar despesas supérfluas, como  restaurantes, cuidados pessoais e viagens desnecessárias; 

Quitar as dívidas, incluindo-as no orçamento mensal, para que não haja descontrole e ficar negativado; 

Realizar investimentos: com o orçamento estabilizado e as dívidas quitadas, aplicar o capital é importante para as situações emergenciais ou para colocar em prática os objetivos determinados em longo prazo; 

Dialogar sempre: a conversa sobre as finanças é necessária para que o casal supere as crises e alcance os seus objetivos juntos, pois ser claro um com o outro certamente fortalece a união.

Jamais esquecer que na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, com ou sem dinheiro, um casal enriquece à medida que o diálogo e a amizade prevalecem sobre cada uma das situações que vivenciam.