Coisas que você faz sem sair de casa que antes não era possível

Comércio eletrônico no Brasil cresceu durante a Pandemia


O ano de 2020 foi impactante para muitos setores, pois transformou e acelerou de forma significativa o comércio eletrônico no Brasil. O comportamento do consumidor também mudou, por questões de segurança, e para respeitar a necessidade do distanciamento social, enxergaram no e-commerce um meio para o consumo que proporcionasse facilidade e conforto.

Antes, a tecnologia era acessível a poucas pessoas, e alguns itens que facilitavam a sua utilização, considerada como luxo, hoje são indispensáveis no dia a dia. Houve uma evolução veloz em todos os campos, principalmente nos negócios. Isso garantiu que hoje as pessoas tenham agilidade e facilidade em suas transações online garantindo um conforto inimaginável.

Veja exemplos de serviços que passaram pela transformação digital ou que já existiam no formato online e que se intensificaram com a pandemia:

? Consultas online

Nos primórdios da medicina era habitual o médico ir até a casa do paciente, e atualmente esse hábito voltou, só que de maneira virtual.


Durante a quarentena, muitos procedimentos médicos e consultas tiveram que ser cancelados e adiados a fim de proteger todos da exposição ao vírus causador da Covid-19. Isso tornou comum o uso da telemedicina, que permite que pacientes tenham atendimento à distância.

Havia uma batalha de anos para ser regulamentado no Brasil esse modelo de atendimento, mas que só em 2020 voltou a ser notada. O Ministério da Saúde liberou em caráter de exceção a portaria nº 467, em 20 de março de 2020, até o fim da pandemia.

De acordo com os dados apurados pela Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital), entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos, via telemedicina no Brasil.

? Ensino a distância

A educação foi um dos setores mais impactados pela pandemia, que segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), tirou 1,5 bilhão de alunos de escolas e universidades ao redor do mundo.

As instituições foram consideradas um dos locais com maior probabilidade de propagação do vírus e houve a necessidade de adaptação. Quem tinha uma resistência ao ensino online foi vencido pela pandemia: a modalidade EAD cresceu vertiginosamente.

Segundo dados do Mapa do Ensino Superior 2021, estudo divulgado em junho deste ano pelo Instituto Semesp, enquanto o ensino presencial registrou queda de 8,9% no volume de matrículas do primeiro semestre das instituições de ensino superior (IES) privadas, os cursos a distância cresceram 9,8%.

? Apostas online

Outro hábito do brasileiro é a de pegar uma fila, principalmente quando o assunto é aposta. As casas lotéricas eram grandes pontos de aglomeração, mas que também foi facilitado com a ajuda da internet.

Um serviço disponível prático, rápido e seguro para quem deseja apostar em loterias sem sair de casa é o Spolti, especialista nos estudos e desenvolvimentos de combinações matemáticas, infraestrutura e suporte operacional que proporcionam uma utilização intuitiva e ágil.

? Trabalho remoto

O sistema de trabalho home office , adotado por grandes empresas, públicas e privadas, em função da pandemia, apresenta tendência de permanência na maioria das companhias, mesmo após uma futura volta à normalidade.

Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em julho deste ano aponta que 11% dos trabalhadores ativos no Brasil exerceram suas atividades profissionais de forma remota.

? Mercado na palma da mão

Fazer compra é um ato que divide opiniões, há quem ama e aqueles que vão por obrigação. Fazer compras pela internet se tornou cada vez mais fácil e hoje temos a facilidade do mercado na palma da mão.

Dados revelam mudanças no comportamento de consumo e a comida por delivery e supermercados foram categorias que mais cresceram na pandemia, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O número de internautas que realizaram ao menos uma compra nos últimos 12 meses praticamente dobrou na comparação com 2019 (de 30% para 55%). Já nas compras de supermercado, o percentual saltou de 9% para 30%.