Embraer e FAB comemoram 50 anos do primeiro voo do Bandeirante

A fabricação do Bandeira e seu sucesso reconhecido mundialmente levou à criação da Embraer


Primeiro voo do bimotor aconteceu no dia 26 de outubro de 1968Primeiro voo do bimotor aconteceu no dia 26 de outubro de 1968 (Foto : Embraer)

Nascia há cinco décadas o sonho brasileiro de desenvolver a sua indústria aeronáutica. Nesta sexta-feira (26) a Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) realizaram uma cerimônia para celebrar os 50 anos do primeiro voo do Bandeirante, avião bimotor que representa um marco na história da indústria aeronáutica nacional.

A fabricação do Bandeira e seu sucesso reconhecido mundialmente levou à criação da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica em 1969 para a produção em série e comercialização do produto. O evento de hoje recriou a solenidade oficial de 26 de outubro de 1968, quando centenas de convidados testemunharam o voo da aeronave que partiu da pista - na época não pavimentada - de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. 

A celebração contou com a presença do Ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, do primeiro diretor superintendente da Embraer, engenheiro Ozires Silva, e da atual diretoria e funcionários da Companhia. 

Para a construção do primeiro protótipo, decorreram três anos e quatro meses, entre os primeiros estudos preliminares e o voo inaugural. Para isso, foram gastos 110 mil horas de projeto, tendo sido executados 12.000 desenhos de fabricação, 22.000 horas de cálculo estrutural e aerodinâmico e 282.000 horas de fabricação do avião e do seu ferramental.

Ao longo de mais de duas décadas, a Embraer produziu e entregou 498 aviões Bandeirante em diversas configurações civis e militares. Atualmente, cerca de 150 aeronaves estão em operação em linhas aéreas, táxi-aéreos, entidades governamentais e Forças Aéreas nas Américas, Ásia, Africa, Europa e Oriente Médio.

“O Bandeirante representou muito mais do que uma aeronave, mas um novo ciclo de transformação da indústria brasileira. Ele representa um Brasil que é aguerrido, capaz de unir competência, talento e inovação”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, CEO e diretor-presidente da Embraer. 

O executivo diz que hoje é uma oportunidade para agradecer e celebrar os pioneiros da Embraer e da indústria aeronáutica brasileira, os nossos próprios bandeirantes, que desbravaram as fronteiras da tecnologia aeronáutica. 


Com informações da Embraer