Após o Carnaval, já é possível observar ovos de chocolates nas gôndolas dos supermercados. A produção, que se inicia logo no começo do ano, ganha um ritmo acelerado durante a quaresma, período que antecede a Páscoa. A data, além de aumentar as vendas de alguns produtos, principalmente chocolates, também gera empregos.
De acordo com um estudo realizado pelo Núcleo de Economia do Sincovat (Sindicado do Comércio Varejista de Taubaté e região), cerca de 200 vagas com carteira assinada devam ser geradas na RM Vale, principalmente em setores como hipermercados, supermercados, armazéns, mercados, peixarias, mercarias e em estabelecimentos especializados na fabricação e comercialização específica de chocolates, doces e bombons.
"Parte desse emprego projetado já foi ou está sendo criado, dado que fabricantes estão a todo vapor faz algum tempo. Mas ainda há oportunidades abertas, sobretudo em pequenos estabelecimentos", explica o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.
Entre as cidades da Serra da Mantiqueira, Campos do Jordão, onde há diversas fábricas de chocolates, ganha destaque nesse cenário. No entanto, outros municípios como os de Taubaté e São José dos Campos também, devem abrir vagas em supermercados e lojas especializadas.
Além dos empregos formais, a Páscoa também gera oportunidades de empreender. Muitas pessoas manipulam o chocolate em casa, para a produção de ovos, bombons e outros produtos relacionados a data. "Presentear com chocolate na Páscoa é uma tradição no Brasil. Isso ajuda a movimentar o comércio, gerando empregos e oportunidades de empreender. Cabe ao empresário aproveitar para fazer bons negócios, investindo em decoração, planejando promoções, investindo em campanhas de marketing e realizando sempre um bom atendimento", comenta o presidente do Sincovat.
Cenário Nacional - Segundo a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas) a indústria brasileira de chocolates gerou 14 mil vagas temporárias diretas e indiretas para atender ao período de Páscoa deste ano. As posições temporárias contemplam tanto a linha de produção quanto os pontos de venda. Só nas fábricas, há um incremento de cerca de 16% no volume de mão de obra no período.