Alguns sintomas da paralisação dos caminhoneiros que chega ao 3º dia consecutivo começaram a serem sentidos desde a noite da última terça-feira (22) e continuam na manhã de hoje em postos de combustíveis e outros fornecedores de suprimentos como supermercados e padarias.
Em Pindamonhangaba, filas se estendiam em postos da cidade devido a falta de abastecimento e a alta procura. Há registros de falta de combustíveis em postos de São José dos Campos, Taubaté, Jacareí, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Paraibuna, Cunha, Lorena e Cachoeira Paulista, locais que o reajuste do litro da gasolina alcançou R$5,00. O protesto dos caminhoneiros segue por tempo indeterminado. Há registros de caminhões parados em diversas regiões na Dutra e na Carvalho Pinto. Em Jacareí, um motorista teve seu caminhão atingido por pedras ao tentar furar o bloqueio na Dutra.
Outra estrada com grande concentração de caminhoneiros é na Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias e Av. Manoel César Riberio, em frente ao SUpermercado Tenda, em Pindamonhangaba. Carros de passeio e ônibus ainda circulam no local, mas segundo um manifestante no local, se nada for resolvido até o fim do dia, podem parar ônibus e van escolar.
Frotas de ônibus - Viva Pinda
Por meio de nota oficial, a Viva Pinda informou que segue seus itinerários com a frota reduzida (de uma em uma hora), e que caso a paralisação continue, é possível que o estoque de combustível perdure até sexta-feira, podendo sofrer novas alterações no fim de semana.
Petrobras diminui preço nas refinarias pelo segundo dia consecutivo A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (23) que baixou o preço da gasolina e do diesel em suas refinarias pelo 2º dia consecutivo. Nesta quinta (24), a gasolina cairá 0,62% e custará R$ 2,036 o litro. Já o preço do diesel terá redução de 1,15% e custará R$ 2,3083.
As quedas dos preços nas refinarias acumuladas chegam a 2,69% para gasolina e 2,67% para diesel. Porém, a gasolina tem acumulada altas de 12,95% em maio, e de 16,76% em um mês. O diesel sofreu aumento de 9,34% em maio, e de 15,16% em um mês.
Os preços dos combustíveis causou uma manifestação nacional dos caminhoneiros, que começou no final da noite de domingo (20), e vem causando falta de combustível e grandes filas nos postos, como informado acima.