Na última segunda-feira (29), a Unidade do Hospital Frei Galvão em Guaratinguetá, alegou a falta de insumos e risco de colapso, suspendendo o atendimento no pronto-socorro respiratório, no qual atende pacientes com Covid-19.
Foi determinado pela Justiça, que o Hospital Frei Galvão, reative o pronto-socorro respiratório. A decisão foi tomada a pedido da prefeitura, que alegou um grande aumento na demanda na rede pública. Segundo a gestão, em um dia, teve alta de 30% na demanda após a suspensão no hospital Frei Galvão.
Apesar de ser uma unidade da rede privada, o hospital também faz atendimento de pacientes pelo SUS. Na época do anúncio, de acordo com a Diretoria Regional de Saúde, a unidade tinha 75% de ocupação nos 12 leitos de UTI e 85% de ocupação nos 27 leitos de enfermaria.
A Justiça determinou em caráter liminar que o hospital reabra para o atendimento, sob multa de R$ 10 mil caso descumpra a decisão.
O hospital Frei Galvão informou que foi notificado da decisão da justiça, lamentou a determinação. Apesar da reabertura, reforçaram que segue sem insumos necessários e que os pacientes busquem atendimento em outras unidades.
"Solicitamos aos pacientes respiratórios que, na medida do possível, busquem atendimento médico em outro hospital".
Em nota, o hospital disse que comprou os insumos necessários, mas que não houve entrega pela empresa e que tomou a decisão de fechamento para manter a assistência aos pacientes que já estavam internados.