Uma parceria entre as secretarias municipais de Segurança e de Desenvolvimento e Inclusão Social com o Ministério Público de São Paulo viabiliza a implementação do projeto Guardiãs Maria da Penha em Taubaté, com início previsto para a primeira quinzena do mês de julho.
A última etapa da formação acontece na próxima, sexta-feira (3), ministrada pela responsável técnica do Centro de Referência Especializado da assistência Social (Creas), Renata Gonçalves de Almeida, com a participação de 105 servidores municipais, entre eles 20 agentes da Guarda Civil Municipal (GCM).
Desde 2019, após uma primeira capacitação, guardas municipais já realizam ronda para atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica. Uma viatura caracterizada, sempre composta por pelo menos uma agente feminina, realiza a ronda e visita às residências.
O projeto será implementado com o cadastro de 381 mulheres que possuem medidas protetivas expedidas pelo Ministério Público no aplicativo criado pela GCM.
O aplicativo deve ser instalado pela mulher vitimizada e pode permanecer na área de trabalho de seu celular. Em situações de perigo ela pode acionar o botão SOS e um pedido de ajuda será enviado automaticamente para a GCM, com o mapa de localização da vítima. Com isto, o atendimento será agilizado.
Segundo dados fornecidos pelo Ministério Público, no ano passado 285 mulheres possuíam medida protetiva em Taubaté. Entre janeiro e abril de 2019 existiam 33 medidas protetivas ativas, esse ano o número passou para 96 no mesmo período.