Os trabalhadores químicos da Johnson & Johnson, em São José dos Campos, entraram em greve a partir do 2º turno desta segunda-feira (4). A paralisação é por aumento real, abono, não aplicação da reforma trabalhista e da terceirização irrestrita, inclusive na atividade-fim.
Segundo o Sindicato dos Químicos, a empresa propôs aumento de 1,83%, o que foi rejeitado. Os trabalhadores reivindicam aumento de 4% e abono salarial de R$ 2 mil. A greve foi deflagrada por não houve avanço com a empresa em pontos específicos, como: percentual de desconto do transporte e da alimentação, a não aplicação da reforma trabalhista e da terceirização na atividade-fim, o combate ao assédio moral e aumento real.
O Sindicato afirma que a greve conta com adesão de 100% dos trabalhadores do 2º turno e segue por tempo indeterminado. O movimento será votado também com os trabalhadores do 3º, às 21h30, e na terça (5) com o 1º turno, às 5h30.
A Johnson & Johnson disse em nota que a paralisação é fruto da negociação coletiva relacionada às cláusulas específicas de 2017-2018 e que mantém um diálogo aberto com todas as classes representativas e com seus funcionários e não medirá esforços para buscar uma solução negocial, visando sempre o bem-estar de todos os seus empregados.