CDHU reforça seu compromisso com o progresso do setor habitacional

Municípios com até 50 mil habitantes foram contemplados com 40 mil unidades habitacionais; o número representa 57% das unidades no Estado


Na manhã desta quarta-feira (27), Reinaldo Iapequino, presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), participou do evento AMPPESP FOMENTA 2023, organizado pela Associação dos Municípios de Pequeno Porte do Estado de São Paulo em Águas de São Pedro.

Durante o encontro, que contou com a presença de prefeitos, vereadores e equipes de gestão municipal, Iapequino discutiu o tema "Desenvolvimento da Habitação no Estado de São Paulo" e abordou as especificidades das necessidades dos pequenos municípios.

Ele enfatizou: "A CDHU desempenha um papel fundamental nos municípios com até 50 mil habitantes. No último Plano Plurianual de Investimento (PPI) 2020-2023, a Companhia entregou mais de 30 mil unidades habitacionais. Além disso, temos atualmente 24 mil em construção e outras 16 mil em processo de licitação, orçamento e planejamento, totalizando 70 mil unidades em todo o estado nos últimos quatro anos, incluindo entregues, em construção e projetadas. Dentre essas, 40 mil são destinadas a municípios de pequeno porte."

Iapequino também destacou as metas para o novo PPI, que cobrirá o período de 2024-2027, com a intenção de reunir recursos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), CDHU, Governo Federal e setor privado para combater o déficit habitacional. Ele declarou: "Nossa meta é reduzir o déficit habitacional em cerca de 7,4% apenas com os recursos da Companhia. Ao somarmos o apoio aos financiamentos da Caixa Econômica Federal, esperamos disponibilizar aproximadamente 200 mil moradias em todo o estado até o final do governo."

Iapequino também enfatizou a flexibilidade da CDHU em comparação com os financiamentos tradicionais, destacando que a CDHU pode atender às necessidades das famílias mais carentes. "Nossos financiamentos têm juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Além disso, o valor das parcelas é calculado com base na renda das famílias e não pode exceder 20% dos rendimentos mensais", explicou.

Maria Cláudia Souza, diretora de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da CDHU, também participou do painel e enfatizou que os próximos investimentos da Companhia priorizarão o atendimento das demandas em áreas de vulnerabilidade e risco. Ela afirmou: "Contamos com a colaboração dos municípios para fornecer dados que serão essenciais para definir os indicadores e mapear as situações mais críticas em todo o estado.