Na noite de ontem (18), o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi iluminado como se estivesse vestido de Silvio Santos, incluindo o tradicional microfone no peito. O apresentador faleceu na madrugada de sábado (17), em São Paulo, devido a uma broncopneumonia após infecção por influenza A (H1N1).
Segundo os administradores do Santuário, a homenagem é um agradecimento a Silvio Santos pelas décadas em que trouxe alegria e união às famílias brasileiras. Na noite de sábado (16), outra homenagem foi realizada com a projeção de imagens da carreira do apresentador na fachada do prédio da Prefeitura de São Paulo.
Silvio Santos foi uma figura central no entretenimento da televisão brasileira, especialmente à frente do Programa Silvio Santos, que comandou desde 1963. Ele também foi dono de um conglomerado bilionário, criador de marcas como Jequiti, Tele Sena e Baú da Felicidade, além das emissoras TVS e SBT. Em julho, Silvio foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para se recuperar do H1N1, recebendo alta dois dias depois. Em 1º de agosto do mesmo ano, voltou a ser hospitalizado.
Silvio faleceu às 4h50 do sábado, conforme informado pelo hospital. Ele deixou a viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, seis filhas - Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, do casamento com Íris; e Cíntia e Silvia, do primeiro casamento com Cidinha, que faleceu em 1977 -, 14 netos e 4 bisnetos.
O corpo de Silvio Santos foi sepultado na manhã deste domingo (18), no Cemitério Israelita do Butantã, Zona Oeste de São Paulo, em uma cerimônia judaica reservada para amigos e familiares.
Em nota divulgada pela família, Silvio havia pedido para ser levado diretamente ao cemitério, sem velório aberto ao público, para "ser lembrado com alegria".