O casal e as duas crianças que estavam no avião que explodiu em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, permanecem internados no Hospital Regional de Caraguatatuba nesta sexta-feira (10). Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, o estado de Mireylle Fries, de 41 anos, é considerado grave. Já Bruno Almeida Souza, de 48 anos, e os filhos, um menino de 6 anos e uma menina de 4, apresentam quadro estável.
O acidente aconteceu na manhã de quinta-feira (9), quando a aeronave ultrapassou a pista do aeroporto de Ubatuba e explodiu na Praia do Cruzeiro. O piloto Paulo Seguetto, de 55 anos, ficou preso nas ferragens e não resistiu. Ele foi resgatado em parada cardiorrespiratória, mas morreu no local após tentativas de reanimação.
Transferências para hospital de referência
Após o acidente, a família foi levada inicialmente para a Santa Casa de Ubatuba, que oferece suporte emergencial de UTI para estabilizar casos graves. Contudo, os pacientes foram transferidos ao longo da tarde para o Hospital Regional de Caraguatatuba, que possui estrutura completa de UTI e especialidades médicas.
O menino foi o primeiro a ser transferido, por volta das 14h. Em seguida, o pai e a menina foram encaminhados ao hospital, às 18h. A mãe foi a última a ser transferida, chegando à unidade às 19h.
O acidente
A explosão aconteceu quando o avião ultrapassou a pista do aeroporto e atingiu a orla da Praia do Cruzeiro. Além das cinco pessoas que estavam na aeronave, uma mulher na praia foi socorrida com uma fratura.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o casal e as crianças foram retirados com vida do avião, conscientes e estabilizados antes de serem levados ao hospital.
Vítimas fora da aeronave
A capitão dos bombeiros, Karoline Magalhães, informou que uma mulher que estava na orla sofreu uma fratura ao tentar fugir do local da explosão. Ela foi socorrida pelo Samu. Informações preliminares indicam que outra criança também estava próxima ao local, mas sobreviveu sem ferimentos graves.
Investigação
As causas do acidente ainda estão sendo apuradas. A Rede VOA, concessionária responsável pela administração do aeroporto de Ubatuba, informou que está colaborando com as investigações e lamentou o ocorrido.