Responsabilidade pública com os recursos dos royalties e a capacidade de resiliência às adversidades climáticas serão apresentadas pela Prefeitura de Ilhabela no Seminário "Fundos Soberanos e a Agenda Climática: desafios e oportunidades", que ocorre das 9h às 19h na Casa G20, no Rio de Janeiro. O intuito do seminário é favorecer a troca de experiências e reflexões sobre o papel que os fundos podem cumprir para promoção do desenvolvimento local.
Também visa iniciar uma trilha de investimentos sustentáveis, dialogando com a agenda do G20 (grupo formado pelas maiores economias do mundo) e mirando nos debates a serem realizados na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), que será realizada em Belém do Pará. O evento é coordenado pelo Fórum de Fundos Soberanos Brasileiros (FFSB), uma parceria da Universidade Federal Fluminense (UFF) com o Jain Family Institute (JFI), uma instituição de pesquisa aplicada sem fins lucrativos, sediada em Nova Iorque, e oito fundos subnacionais.
O secretário adjunto de Finanças de Ilhabela, Fernando Crésio, é um dos convidados a abrir o seminário que conta com representantes de diferentes fundos soberanos brasileiros. Cabe salientar que, em todo o estado de São Paulo, Ilhabela é o único entre os entes federativos a possuir este tipo de instrumento capaz de garantir recursos para o futuro.
Atualmente, existem oito iniciativas de fundos soberanos no Brasil: o Fundo Soberano do estado do Espírito Santo, o Fundo Soberano do estado do Rio de Janeiro e os fundos municipais de Niterói (RJ), Maricá (RJ), Ilhabela (SP), Congonhas (MG), Itabira (MG) e Conceição do Mato Dentro (MG).
Papel dos Fundos Soberanos
Os Fundos Soberanos são reservas de investimentos de propriedade governamental, geralmente oriundos de recursos de royalties, e que servem de suporte aos governos durante eventos inesperados como crises financeiras, catástrofes climáticas ou para investimentos futuros de interesse público.