O país registrou 1.439.471 casos de dengue entre 30 de dezembro de 2018 e 24 de agosto de 2019, segundo relatório do Ministério da Saúde encaminhado ao deputado Edmir Chedid (DEM). Membro efetivo da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesp), o parlamentar se demonstrou preocupado com a informação e o consequente aumento de casos da doença no Estado.
No período de análise, a taxa de incidência da dengue no país foi de 690,4 casos a cada 100 mil habitantes. No total, 591 pacientes com a doença morreram entre dezembro e agosto em decorrência de complicações do quadro de saúde. "O número é muito preocupante, pois a tendência é que o número de casos aumente nestes meses em que as águas das chuvas tendem a se acumular", comentou.
De acordo com o parlamentar, São Paulo (437.047) aparece em segundo lugar no país em números de casos registrados. Além disso, é a única unidade federativa em que a incidência da doença mais cresceu (3.712%) no intervalo de análise (em 2018, foram reportados 11.465 casos). "É preciso eliminar o criadouro do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e de outras doenças", disse.
Na ocasião, Edmir Chedid pediu apoio da população no combate ao mosquito transmissor das doenças. Também solicitou que todas as denúncias sejam encaminhadas à Vigilância Sanitária. "Afinal, todos temos muita responsabilidade em relação ao combate do Aedes aegypti. Por isso, peço que as pessoas denunciem locais que possam servir de criadouro para o mosquito", complementou.
Investimentos
O parlamentar também declarou que os governos estadual e federal devem aumentar o repasse dos recursos financeiros para que as prefeituras possam manter e consequentemente ampliar as atividades que tenham por finalidade combater o Aedes aegypti. Destacou ainda a importância de investimentos às atividades socioeducativas como alternativa ao problema constatado em nível nacional.
"Não deixe que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais, praças e terrenos baldios. Outro hábito que pode fazer diferença é a limpeza regular das calhas, com a devida remoção de folhas que podem se acumular durante o inverno. Na prática, as orientações são muito similares, mas ainda há muita gente que deixa de fazer sua parte", concluiu o deputado Edmir Chedid.