Influenciadoras e R$ 9 milhões bloqueados: operação desarticula esquema do "Jogo do Tigrinho"

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A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI) de Luziânia, deflagrou nesta sexta-feira (6) a operação "Garras Virtuais", mirando influenciadoras digitais suspeitas de promoverem o esquema criminoso conhecido como "Jogo do Tigrinho". A operação foi realizada em São José dos Campos (SP), Cristalina (GO) e Luziânia (GO), envolvendo crimes de estelionato, exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e fraudes em programas sociais.

Quem são as investigadas?

Entre as principais suspeitas estão três influenciadoras digitais, com idades de 24, 25 e 31 anos, que exibiam vidas de luxo nas redes sociais com viagens e bens caros. Apesar da ostentação, as investigações revelaram que elas utilizavam dados falsos para receber benefícios sociais, como Bolsa Família e Auxílio Brasil.

Quais crimes foram identificados?

Os crimes atribuídos ao grupo incluem:

  • Estelionato: pena de 1 a 5 anos de reclusão e multa (Artigo 171 do Código Penal).
  • Exploração de Jogos de Azar: pena de detenção de 3 meses a 1 ano ou multa (Lei de Contravenções Penais).
  • Lavagem de Capitais: pena de 3 a 10 anos de reclusão e multa (Lei nº 9.613/1998).
  • Fraude em Programas Sociais: sancionada pelo Artigo 171 do Código Penal.

Investigação e prejuízos

Além das fraudes em programas sociais, o esquema promovia jogos de azar ilegais, agravando o endividamento e a vulnerabilidade de pessoas com vícios. A operação visa desmantelar a rede criminosa e reduzir os danos à sociedade.

Bens bloqueados

A Justiça determinou o bloqueio de bens das investigadas, somando R$ 9,1 milhões:

  • R$ 7,7 milhões de uma suspeita em São José dos Campos (SP);
  • R$ 600 mil de uma suspeita em Cristalina (GO);
  • R$ 800 mil de uma suspeita em Luziânia (GO).

A operação "Garras Virtuais" segue em andamento para responsabilizar as envolvidas e interromper as atividades ilícitas.