Com apenas 492 milímetros de chuva registrados entre janeiro e julho, Pindamonhangaba vive o período mais seco desde 2015. O dado foi divulgado pela Defesa Civil do município, que passou a alertar a população sobre os riscos à saúde e o aumento expressivo de queimadas, causadas principalmente por ações humanas.
A Prefeitura orienta que a baixa umidade do ar pode agravar doenças respiratórias, causar alergias, ressecar as mucosas e aumentar os casos de conjuntivite, rinite, dores de cabeça e cansaço extremo. Para amenizar os efeitos do tempo seco, a Secretaria de Saúde recomenda que a população aumente a ingestão de água, evite atividades físicas entre 10h e 16h, umidifique os ambientes e mantenha uma alimentação com frutas ricas em líquido.
Além das recomendações de saúde, a Defesa Civil reforça que o clima seco aumenta o risco de incêndios florestais e queimadas urbanas, que são crimes ambientais. O diretor do órgão, Michel Cassiano, destaca que de junho a outubro o município vive a fase vermelha da Operação "São Paulo Sem Fogo", com aumento significativo de focos de incêndio. Segundo ele, em cada 10 casos registrados, nove têm origem humana.
A orientação é clara: não queime folhas secas, lixo ou qualquer resíduo em terrenos e vias públicas. Além de ilegal, essa prática compromete a saúde coletiva e o meio ambiente. Em caso de incêndio, a população deve acionar o Corpo de Bombeiros pelo 193 ou a Defesa Civil pelo 199. Denúncias anônimas podem ser feitas com imagens pelo Protocolo Digital 1Doc ou pelo aplicativo e-Ouve.
Dicas da Prefeitura para o período de seca:
1. Beba água com frequência, mesmo sem sede
2. Lave as mãos com frequência e evite levá-las à boca e nariz
3. Use soro fisiológico no nariz e nos olhos
4. Prefira frutas como melancia, melão e laranja
5. Não pratique exercícios físicos entre 10h e 16h
6. Use vaporizadores e limpe a casa com pano úmido