Todo dia 12, mensalmente, o Santuário Nacional vai celebrar o Dia Nacional Mariano. Este será um dia dedicado a Nossa Senhora, onde o Brasil será colocado aos pés de sua Padroeira. Uma série de atividades religiosas, como a oração do terço e a adoração ao Santíssimo Sacramento, foram pensadas para comemorar a data ao longo de 2018.
A iniciativa é considerada como uma herança dos festejos dos 300 Anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, já que segue a mesma tônica dos eventos que prepararam o país para a celebração do Jubileu. "Com o encerramento da Coroação, em outubro do ano passado, nós decidimos continuar a convidar o Brasil para celebrar todo dia 12 um dia mariano na Casa da Mãe Aparecida, em unidade com todos os devotos da Padroeira em suas casas, que rezam sempre conosco por meio dos meios de comunicação", afirma padre Rodrigo Arnoso, prefeito de igreja do Santuário Nacional.
As missas do dia, quando caírem de segunda a sábado, serão extraídas do Missal Mariano, ou seja, contarão com orações especialmente dedicadas à Mãe de Jesus, como já acontecia em 2017. Além disso, a oração do Rosário, às 14h, será impulsionada com maior apelo na participação dos fiéis. As homilias do dia também estarão em sintonia com a reflexão do projeto "Eu sou o Brasil Ético", que tem como objetivo convidar o fiel à reflexão sobre o voto consciente, bem como a reafirmar o valor ético que cada cristão deve viver no seu cotidiano .
O destaque, porém, vai para a adoração ao Santíssimo Sacramento, que acontecerá sempre após a missa das 9h. A atividade se une ao projeto "Eu Sou o Brasil Ético" e ao Ano do Laicato, vivido pela Igreja no Brasil. "Será Maria, a rainha protegendo o seu povo", explica o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista.
A adoração é um dos momentos mais importantes para a liturgia católica, já que segundo a doutrina da Igreja, o Santíssimo Sacramento é a presença real de Jesus.
"Nós queremos colocar todo o Brasil diante do Santíssimo para que Ele possa nos dar força, coragem, para trabalharmos, de modo particular no Ano do Laicato, por uma Igreja em saída, uma Igreja missionária, mas uma Igreja também que transforma as realidades de morte em realidades de vida, com a presença dos leigos no mundo da Política, no mundo da Economia, no mundo familiar, enfim, sendo Sal e Luz no mundo em que vivemos", finaliza padre Rodrigo.