20 de Abril, comemoramos o Dia do Disco de Vinil

Você Sabia?


O disco de vinil, também conhecido como LP (Long Play), é um formato de registro sonoro que foi muito popular na indústria musical durante grande parte do século XX. Embora tenha sido em grande parte substituído pelo CD e pelos formatos digitais, o disco de vinil ainda é valorizado por muitos entusiastas da música e colecionadores.

Os primeiros discos de vinil foram produzidos em 1948 pela Columbia Records, nos Estados Unidos. Eles tinham um diâmetro de 12 polegadas (30 cm), mais conhecido pelos djs (12' Inch) e foram lançados com o intuito de substituir os antigos discos de 78 rotações por minuto (RPM). Com um sulco menor e girando a uma velocidade menor, o disco de vinil permitia que a música fosse reproduzida com mais qualidade e durasse mais tempo do que os antigos discos.

Nos anos 50 e 60, o disco de vinil se tornou o formato mais popular para a música popular e rock and roll, com as capas dos álbuns se tornando um aspecto importante da cultura pop. As capas dos discos de vinil se tornaram uma forma de arte em si mesmas, com muitos designers e artistas criando imagens icônicas e ousadas para as capas de álbuns.



No Brasil, o LP começou a perder espaço em 1992. Em 1993 foram vendidos no Brasil 21 milhões de CDs, 17 milhões de LPs e 7 milhões de fitas cassetes.

A partir de 1995, o disco de vinil foi ameaçado pela chegada dos cassetes e, posteriormente, pelos CDs e arquivos digitais (MP3). No entanto, muitos colecionadores e audiófilos ainda preferem o som do vinil, argumentando que ele oferece uma qualidade sonora superior e um caráter mais autêntico à música.

As vendas do LP declinaram acentuadamente em função da estabilização da moeda (consequência do Plano Real) e melhoria do poder aquisitivo da população, que permitiu a população adquirir mídias musicais mais modernas. As grandes gravadoras produziram LPs até 31 de dezembro de 1997, restando apenas uma gravadora independente em Belford Roxo, Vinilpress, que não resistiu e faliu no ano 2000, e assim, o bom e velho vinil saía das prateleiras do varejo fonográfico. A produção retornou em 1 de janeiro de 2010 com a abertura da gravadora Polysom para atender o mercado de DJs, colecionadores e audiófilos insatisfeitos com a qualidade sonora do CD e mídas digital.

Os discos de vinil são feitos a partir de policarbonato ou PVC, e são prensados com a ajuda de um estêncil. O processo de prensagem envolve a criação de um molde negativo em alumínio, a partir do qual são produzidas várias cópias positivas em PVC. As cópias positivas são então prensadas em uma máquina, criando sulcos que reproduzem a música.


Embora o disco de vinil tenha perdido muito de sua popularidade na era digital, ele ainda é valorizado por muitos colecionadores e amantes da música. Os discos de vinil oferecem uma experiência física e tátil que não pode ser replicada pelos formatos digitais, e muitos apreciam a arte da capa do álbum e a sensação nostálgica de girar um disco em um toca-discos e ouvir um som inconfundível.