Museu Vivo é animado pelo som da sanfona neste domingo

O mineiro Manoel Olímpio Ribeiro compartilhará o som do seu acordeon durante a tarde no Museu do Folclore


O Museu do Folclore receberá neste domingo (25) o último "Museu Vivo" de fevereiro. O evento será animado por som de sanfona e ainda contará com a presença de artesãos locais, alem de iguarias gastronômicas.

Para a piauiense de Campo Maior, Ivonete da Cunha, 56 anos, o bolo de pão de queijo, conhecido no Nordeste como "bolo de goma", traz lembranças do tempo que viveu na roça. "Quando eu senti para tomar um café coado, não poderia faltar um bolo de goma", lembra ela.

Ivonete participará do Museu Vivo pela primeira vez, neste domingo (25), compartilhando seus saberes sobre esta iguaria. Ela conta que veio para São José aos 18 anos, em busca pela melhor condição de vida. Aqui ela teve dois filhos e há 38 anos mora no bairro Altos de Santana.

Realizado pelo Museu do Folclore aos domingos à tarde, das 14h às 17h, o programa Museu Vivo ainda contará com a presença do artesão Alex José Pinheiro, 59 anos. Ele é filho da também artesã Terezinha Mariano Pinheiro e sempre teve contato com o artesanato.

Aos 14 anos comecei a trabalhar com desenho e, desde então, experimentei diversas técnicas com bambu, macramê e couro. Nos últimos tempos tem se dedicado mais a fazer novidades na madeira, técnica que Alex compartilhará com o público na vivência de domingo.

O terceiro convidado para o encontro é o mineiro Manoel Olímpio Ribeiro, 67 anos, de Andrelândia. "Música vem no sangue. Meu avô já tocava bandolim, meu pai violão e meu tio sanfona", conta ele. Ele toca acordeon de 120 graves, viola e violão.

Manuelito, como é conhecido hoje, começou a tocar sanfona aos 9 anos de idade. O incentivo veio do tio, quando ele foi passar uma temporada na casa dele. O violão ele aprendeu sozinho, observando o pai tocar. Mais tarde, passou a acompanha-lo nos bailes juninos.

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que funciona no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.