Museu Vivo recebe show com violeiros no domingo

Grupo Terra Viola e Paixão foi criado em 2022 e ganhou este nome por ter participado da abertura de novela da Globo


Vivenciar a cultura popular na sua essência, podendo interagir com os detentores de diferentes saberes e fazeres. Esta é a experiência que o Museu do Folclore de São José dos Campos oferece ao público todo domingo à tarde, por meio do programa Museu Vivo. A atividade é gratuita e ocorre na área externa do museu, das 14h às 17h.

O encontro deste domingo (26) reunirá o pernambucano Carlos Solrac, a joseense Virgínia Helena Sacilotti Pinheiro e o carioca Fábio Miranda, que compartilharão com o público seus saberes sobre artesanato, culinária e música, respectivamente.

Música

Violeiro há 23 anos, Fábio Miranda, o Sabiá, como é conhecido, vai comandar a vivência musical do Museu Vivo, ao lado do Grupo Terra Viola e Paixão, que ajudou a criar em 2022. O grupo executa músicas do cancioneiro caipira e tem cerca de 15 integrantes.

"Todos nós temos histórias parecidas em relação à sabedoria violeira e sempre procuramos compartilhar aquilo que tocamos nas festas populares da região", conta Sabiá. O nome do grupo, segundo ele, surgiu da participação na festa de abertura da novela Terra e Paixão, da TV Globo.

Artesanato

Carlos Solrac é pernambucano de nascimento, mas paulistano no documento. Veio para São José em 1978 e mora no bairro Vista Verde. Foi professor de fotografia e trabalhou muitos anos como fotógrafo perito, atividade pela qual foi bastante conhecido.

O gosto pela cutelaria, produção de objetos cortantes, principalmente facas, surgiu em 2018, após um aprendizado com um amigo ferreiro. Além das facas e punhais, ele também faz as bainhas (capas) para estas peças, de maneira artesanal.

Carlos Solrac faz facas artesanaisCarlos Solrac faz facas artesanais (Foto : Divulgação/PMSJC)

Culinária

"Encapotado" de frango é o nome da receita que Virgínia Helena vai fazer domingo. "O quitute lembra muito a nossa coxinha, mas é feito de farinha de milho e recheado com frango. Eu aprendi a fazer o prato com a tia do meu marido", conta ela.

Virgínia é artesã e está casada há 18 anos com o também artesão Alex José Pinheiro, filho da bordadeira Terezinha Mariano Pinheiro (que já participou do Museu Vivo), nascida em Itapetininga (SP). "No tempo que moramos lá aprendi a fazer o bolinho mais popular da cidade", finaliza.

Virgínia Helena (à direita na foto)Virgínia Helena (à direita na foto) (Foto : Divulgação/PMSJC)