Animais apreendidos pela PM Ambiental são devolvidos à natureza em Pindamonhangaba

Os animais haviam sido recuperados pelo Projeto Selva Viva


Entre filhotes encontrados em forros de telhados, animais entregues machucados ou ainda apreendidos pela PM Ambiental, um gavião atingido por um tiro e dez filhotes de maritacas foram encaminhado para uma área de soltura nesta sexta-feira (19).

Ao todo foram 18 animais nativos entre corujas, gaviões, cobras, tico-ticos e maritacas. Além dos policiais ambientais, biólogos e veterinários do Projeto Selva Viva, responsáveis pelo tratamento dos animais acompanharam a soltura.

Depois de encaminhados ao Projeto pela PM Ambiental, todos foram avaliados antes de serem soltos. Os filhotes de maritacas, por exemplo, chegaram ao projeto ainda recém-nascidos e permaneceram no local por três meses.

Nem sempre a recuperação acontece de imediato. Em alguns casos o animal precisa passar por cirurgia e outros procedimentos, permanecendo no Projeto até sua total recuperação (período que são avaliados para poderem viver em vida livre, exercitando a caça para sobrevivência e nos casos de algumas espécies o voo) caso do gavião recuperado depois de ser atingido por um tiro e da corujinha-do-mato, que além de ser um filhote, tinha suas patas enroladas em linhas.

Já na área de soltura, uma fazenda no bairro Ribeirão Grande, os animais foram recebidos e encaminhados a um local de aclimatização, eles serão monitorados por técnicos. E, apesar de livres, alguns permanecem no local até que se sintam seguros e resolvam partir definitivamente.

A soltura de cada animal depende de seu estado de saúde e se são nativos da nossa fauna. Alguns podem ser encaminhados a outras regiões ou no caso dos exóticos, permanecem mantidos em cativeiro em órgãos ambientais autorizados. Os répteis, cinco cobras, foram soltas em uma área de preservação na mesma cidade.