Na tarde dessa última quarta-feira (22), após receber denúncia anônima que em uma residência no bairro Oriente dizendo que o proprietário possuía arma de fogo efetuava caça e que por várias vezes escutaram tiros vindos dessa casa, uma equipe do grupamento Tático Ambiental foi até o local averiguar. Os policiais encontraram uma arma de fogo (espingarda), uma espingarda de pressão e dois cascos de Tatu.
Aos policiais, o proprietário informou que a arma de fogo é de herança familiar. Ocorrência foi apresentada no distrito policial, onde o delegado fez o boletim de ocorrência civil, de apreensão de objetos, liberando o autor. Pela PM Ambiental ele foi multado em 1mil pelo crime ambiental por ter em depósito objetos da fauna silvestre.
Nesse período de seca, as ocorrências de caça tendem a aumentar, pois, os animais começam a procurar alimentos em outras áreas podendo até ser em alguma plantação. Outro motivo é que varias cidades de nossa região fazem divisa com Parques de Proteção Ambiental, como o núcleo Santa Virgínia em São Luís do Paraitinga e o núcleo Cunha na cidade de Cunha, onde esses animais são protegidos, porém, com a escassez de alimentos eles podem sair desses parques virando alvo fácil para os caçadores e muitas vezes os caçadores adentram a esses parques para caçar.
Caça é proibida no Estado de São Paulo e incorre na mesma pena quem mata, persegue, apanha, coleta ou utiliza espécime da fauna silvestre nativo. A multa varia de 500 reais a 5 mil se o espécime estiver ameaçada de extinção, podendo ser aumentada de metade se ocorrer a noite, em período proibido, em unidade de conservação, com abuso de autorização e até o triplo se o crime decorre do exercício de caça profissional. Já na área criminal a pena é de detenção de seis meses a um ano.