Quatro mulheres foram flagradas no final de semana, quando tentavam entrar com drogas e objetos ilícitos em unidades prisionais do Vale do Paraíba no final de semana. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), foram apreendidos mais de 120 gramas de maconha e um aparelho de celular com visitantes.
No sábado (27), a esposa de um preso do Centro de Detenção Provisória de São José dos Campos foi surpreendida com um microcelular dentro do corpo quando passou pela inspeção por meio de escaneamento corporal. Questionada pelas agentes de segurança penitenciária, a mulher de 32 anos admitiu que carregava o objeto no ânus e retirou o aparelho espontaneamente, em local reservado.
No mesmo dia, na Penitenciária "AEVP Jair Guimarães de Lima", a P1 de Potim, as servidoras identificaram um volume atípico na região pélvica de uma visitante, a partir de imagens geradas pelo bodyscanner. Indagada, a jovem de 20 anos negou qualquer infração.
A suspeita foi encaminhada para a Santa Casa de Misericórdia de Aparecida, para exames de raio-X, mas ao chegar, antes de ser examinada, ela decidiu confessar que trazia uma quantidade de maconha na calça. A visitante, cadastrada como companheira de um sentenciado, foi até o banheiro e retirou de sua roupa um invólucro com 26 gramas da erva.
Já na manhã do domingo (28), também na P1 de Potim, uma nova ocorrência foi registrada com uma visitante de 22 anos. Depois de ser revistada por meio do escâner corporal, a jovem foi flagrada com 20 gramas de maconha entre as nádegas. A droga seria entregue a seu companheiro, detento na unidade prisional.
Ainda no domingo, uma mulher de 21 anos foi barrada ao tentar burlar a segurança do Centro de Detenção Provisória "Dr. José Eduardo Mariz de Oliveira", o CDP de Caraguatatuba, com 77 gramas de maconha que trazia em um invólucro introduzido na vagina. Questionada por servidoras, que identificaram um objeto ovular em seu corpo depois do escaneamento corporal, a jovem admitiu portar ilícitos e entregou o material.
As quatro visitantes foram encaminhadas para Delegacias de Polícia, onde foram lavrados os Boletins de Ocorrência. Elas tiveram seus nomes suspensos da relação de visitas da secretaria.