Bolsonaro reafirma que não haverá indulto de Natal para criminosos

Afirmação foi feita horas antes da retomada do julgamento do decreto de indulto de 2017 pelo STF



Jair Bolsonaro , presidente eleito em outubro, afirmou ontem (28) sua disposição no endurecimento para com as leis que afrouxam a situação dos que cumprem pena em presídios do Brasil. A afirmação foi feita horas antes da retomada do julgamento do decreto de indulto de 2017 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Bolsonaro, na sua gestão não será concedido indulto natalino e, caso em 2018 isso ocorra, será a última saída de presos. A medida prevista pelo presidente eleito é constitucional e é uma prerrogativa do Chefe de Estado.

"Fui escolhido presidente do Brasil para atender aos anseios do povo brasileiro. Pegar pesado na questão da violência e criminalidade foi um dos principais compromissos de campanha. Garanto a vocês, se houver indulto para criminosos neste ano, certamente será o último", afirmou.

Nas redes sociais, a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, reiterou a posição do marido com críticas ao decreto de indulto de Natal. O texto, geralmente preparado pelo Ministério da Justiça, é assinado anualmente, sempre em dezembro, pelo presidente da República. O indulto de Natal tem, tradicionalmente, razões humanitárias.

Com informações da Agência Brasil