Redes sociais não perdoam salvaguarda do STF a Flávio Bolsonaro

Até mesmo apoiadores da campanha e da família Bolsonaro tomaram postura de exigir explicações


Flávio Bolsonaro respondeu aos comentários por meio do TwitterFlávio Bolsonaro respondeu aos comentários por meio do Twitter (Foto : Wilson Dias/Agência Brasil)

O ministro Luiz Fux, vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu a investigação criminal sobre movimentações financeiras suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-policial militar. Queiroz era lotado no gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

A decisão é temporária, mesmo porque, Fux ocupa o plantão do Supremo. No ato, ele transfere a avaliação e decisão para o ministro Marco Aurélio Mello - que retorna no início de fevereiro, sobre uma reclamação protocolada no STF pela defesa de Flávio Bolsonaro. O processo corre em segredo de Justiça.

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é o principal suspeito, por ter movimentado R$ 1,2 milhão em um ano. Nas redes sociais, os nomes mais procurados nesses últimos dois dias nas redes sociais são: "Flávio Bolsonaro" e "Queiróz".

Observa-se também principalmente nas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram a busca pelos nomes do pai, Jair Bolsonaro e dos outros filhos, Eduardo e Carlos. Ao solicitar a salvaguarda ao STF, Flávio Bolsonaro fez com que até mesmo apoiadores da campanha e da família Bolsonaro tomassem a postura de exigir explicações.

Essa situação só terá um desenrolar após 1º de fevereiro.