Vereadores de Taubaté aprovam permissão para criação de galinhas d'angola na zona urbana

Projeto depende de segunda votação para ser encaminhado à sanção do prefeito


Primeiro foi São Jose dos Campos, depois Caçapava e agora pode ser Taubaté, mais uma cidade da região a adotar a galinha d'angola no combate a escorpiões e outros insetos peçonhentos. Nesta terça-feira (19), a Câmara de Taubaté aprovou o projeto de lei complementar nº 25/2019 que altera o Código de Ordenação Espacial para permitir a criação de galinhas d'angola na área urbana.

No município, a regra atual define que "galinhas, outras aves e coelhos. Dessa forma, só poderão ser criados na área urbana quando para consumo próprio, em gaiolas que deverão ser instaladas a uma distância de 50 cm do solo e com declividade necessária para o escoamento das águas de lavagem".

O projeto dos vereadores quer as galinhas d'angola fora desta determinação e votaram a favor da emenda, que é de autoria da vereadora Gorete (DEM). A proposta inclui parágrafo para garantir que "os animais deverão ser mantidos em perfeita condição de higiene, de modo a não prejudicar a vizinhança".

O projeto depende de segunda votação para ser encaminhado à sanção do prefeito.

Curiosidades sobre a ave - Embora conserve o instinto selvagem que trouxe de outro continente, a simpática ave é vista por muitas cidades como a solução para o combate à proliferação de escorpiões, aranhas  e outros insetos. A galinha de angola é o predador natural desses bichos.

Conhecida pelo seu inconfundível "tô fraco", a galinha d' angola tem outras denominações, dependendo da região. É conhecida em vários estados brasileiros por "angolinha", "guiné", "cacuê", "pintada", "coquém" ou "capote".